Parte da cúpula do PSDB resiste a uma aproximação com o MDB, de Michel Temer. A impopularidade do presidente é vista como um componente tóxico para qualquer aliança na disputa deste ano.
A declaração também destoa de um comentário feito pelo próprio Alckmin, há pouco mais de uma semana, quando indicou que seria “natural” que seu vice fosse do Nordeste.
Perillo afirmou que a aliança com Meirelles seria uma “grande inovação”, com foco em desenvolvimento, crescimento econômico e “uma nova cultura cidadã”.
O coordenador político da candidatura de Alckmin chegou a comparar essa composição à escolha de José Alencar (então no PL) como vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha de 2002.
“Este é o momento de resgatar o exemplo de 2002, quando o PT de Lula buscou o empresário e empreendedor José Alencar para acalmar os ânimos do mercado e comandar um voo seguro para uma rota de desenvolvimento que durou até 2010”, afirmou.