Brasília

CPI do MST: porque Caiado deixou o PT e Psol à beira de um ataque de nervos

Participação do governador na comissão é encerrada com bate-boca

O governador Ronaldo Caiado deixou deputados federais do PT e Psol em modo descontrole total durante audiência pública da CPI do MST, realizada nesta quarta-feira (31), na Câmara dos Deputados. O motivo da reação fora dos padrões do regimento da Casa foi o chefe do executivo goiano ter questionado de forma cirúrgica e contundente pontos nevrálgicos do movimento que leva os defensores a ficar em saia justa.

Vamos aos pontos:

  1. Defesa da tipificação criminal de algumas condutas do MST;
  2. Sugestão para investigar a origem dos recursos que financiam o movimento dos sem terra;
  3. Sugestão de exclusão dos programas de reforma agrária de quem acampar às margens de estradas e rodovias, por exemplo, assim como o de receber benefícios de políticas sociais do governo;
  4. Afirmação de que o MST não tem estatuto, nem identidade, portanto “não pode ser considerado entidade, é clandestino”;
  5. Afirmação de que o dinheiro que financia o movimento poderia vir do narcotráfico;
  6. Defesa da regularização fundiária dos assentados como forma de livrá-los do movimento. “A titulação é a carta de alforria dos assentados”, afirmou.

Sem argumentos e respostas a esses pontos, restou aos representantes do PT e Psol partirem para tumultuar a sessão, o que acabaram conseguindo.