Cresce articulação para que Marconi assuma presidência nacional do PSDB
Seja qual for a direção que o PSDB decida tomar nas eleições de 2018, governador…
Seja qual for a direção que o PSDB decida tomar nas eleições de 2018, governador Marconi Perillo manterá posição fundamental nas articulações nacionais do partido. O governador de Goiás é o favorito do colega Geraldo Alckmin (SP) para suceder o senador Tasso Jereissati na presidência do Diretório Nacional do PSDB, afirma o jornal O Estado de S.Paulo desta quarta-feira (12).
Em sua coluna na edição de hoje do Estadão, a jornalista Vera Magalhães afirma que a troca definitiva de comando do PSDB é “o interesse mais imediato de Geraldo Alckmin para pavimentar sua candidatura presidencial em 2018, e foi a principal razão que o levou a convocar a reunião de segunda-feira (10 de julho) – antes, inclusive, do dilema sobre ficar ou sair do governo Michel Temer”.
Embora esteja inteiramente voltado para a administração, em plena agenda do programa de investimentos Goiás na Frente, Marconi Perillo se mantém atuante na política nacional, demandado pelas lideranças do PSDB, entre elas Alckmin, Doria e os outros governadores. No quarto mandato à frente do Palácio das Esmeraldas, o goiano é considerado um decano entre os chefes de Executivo e suas administrações são consideradas modelo pelos colegas.
Além da tem experiência administrativa, Marconi comanda o Fórum de Governadores do Brasil Central. Pesa a seu favor sua relação antiga de amizade pessoal com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra e farol político da legenda tucana.
Além disso, enquanto a maioria dos Estados está em crise, Goiás é um exemplo para o País em termos de gestão eficiente e responsável. Mesmo nos momentos mais agudos da crise econômica nacional, Marconi manteve os salários do funcionalismo e os serviços públicos rigorosamente em dia. Agora, o governador comanda o maior programa estadual de investimentos do País, o Goiás na Frente, outra vitrine para o Brasil. São quase R$ 10 bilhões de investimentos, dos quais R$ 6,6 bilhões em recursos públicos.
Internamente o posicionamento de Marconi Perillo já é conhecido. Ele tem defendido que o PSDB, por ser uma das legendas mais importantes do cenário político brasileiro, leve em conta, em todas as decisões políticas de grande repercussão, as responsabilidades que o partido tem com a governabilidade e com o Brasil. “Essa crise não é nossa. O PSDB precisa de uma tese para decidir sua posição em relação ao governo do presidente Michel Temer”, disse Marconi na segunda-feira, ao comentar a proposta de desembarque da base do Planalto, em discussão no partido.