“Criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir”, diz Maia sobre mensagens de Bolsonaro
Depois de um dia, o deputado federal e presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), enfim,…
Depois de um dia, o deputado federal e presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), enfim, se manifestou, via Twitter, sobre a atitude do presidente Jair Bolsonaro de compartilhar, via Whatsapp, vídeo em apoio a atos contra o Congresso. Pouco incisivo, o tuíte foi mais conciliador e no sentido de colocar “panos quentes” na situação.
“Criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir. Somos nós, autoridades, que temos de dar o exemplo de respeito às instituições e à ordem constitucional. O Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir”, escreveu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, cobrado por um posicionamento desde a primeira notícia.
E ainda: “Só a democracia é capaz de absorver sem violência as diferenças da sociedade e unir a Nação pelo diálogo. Acima de tudo e de todos está o respeito às instituições democráticas.”
Criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir. Somos nós, autoridades, que temos de dar o exemplo de respeito às instituições e à ordem constitucional. O Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) February 26, 2020
Ocorrido
Divulgado em primeira mão pela colunista do Estadão, Vera Magalhães, o presidente Jair Bolsonaro disparou de seu celular um vídeo em que convocava as pessoas à rua, no dia 15 de março, para defendê-lo. A gravação, que tem o Hino Nacional como fundo, também é contra o Congresso.
Nesta quarta-feira (26), o presidente se limitou a dizer que as mensagens trocadas com amigos são “de cunho pessoal”. Sem negar o disparo, ele escreveu no Twitter: “Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República (sic).”
Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 26, 2020