Daniel, sobre contratos suspensos na prefeitura: “alertamos que não havia irregularidade”
Presidente do MDB diz que contratos firmados na gestão Iris pautaram-se na legalidade
Depois de ser noticiado que a prefeitura de Goiânia encerraria a suspensão de contratos de asfalto por não encontrar irregularidades, o presidente do MDB estadual, Daniel Vilela, se manifestou pelas redes sociais, na noite de quinta (22). “Não encontraram irregularidades porque elas não existiam.”
Destaca-se a suspensão desses contratos e a realização de auditoria desde 2017 foi um dos motivos que levou o grupo do MDB ligado a Daniel Vilela deixar a prefeitura – 14 secretários entregaram os cargos no último dia cinco. Contudo, há cerca de dez dias, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) já tinha adiantado que a apuração sobre as supostas irregularidades das obras de asfalto indicariam pela legalidade.
Com a confirmação, Daniel disse, ainda: “Nós alertamos que os contratos, firmados pela gestão Iris Rezende e continuados pela gestão Maguito Vilela, eram regulares e atendiam aos princípios de economicidade, transparência e qualidade das obras.”
O filho de Maguito escreveu, também, que este foi um dos motivos para a defesa, durante a campanha de 2020, pela não interrupção destes projetos. “Representam legado do MDB para nossa capital.”
Desembarque
À época da saída dos secretários do paço, o ex-titular da pasta de Relações Institucionais, Euler de Morais, afirmou que houve desconsideração ao MDB e ao ex-prefeito Iris Rezende com a suspensão de contratos. “Colocando em cheque a gestão do Iris, reconhecido pelos órgãos de controle, por denúncia de vereador sem crédito nenhum, sem dar evidência…”, lamentou.
Destaca-se, a suspensão dos contratos de asfaltamento em Goiânia, no fim do mês passado, estava relacionada com pedido de abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal de Goiânia para investigar contrato de uma empresa maranhense com a prefeitura de Goiânia. O vereador Santana Gomes afirmou que tinha recebido diversas denúncias que apontam irregularidades na prestação do serviço por parte das empresas responsáveis à prefeitura de Goiânia. Por isso, solicitou a documentação e afirma já ter a quantidade necessária de assinaturas para instalação da CEI na Câmara Municipal.
Esta ação da gestão, vale citar, culminou com a saída de Luiz Bittencourt da secretaria de Infraestrutura, antes da debandada dos outros 14 secretários. “Em virtude dos últimos acontecimentos e de minhas convicções pessoais, peço de forma irrevogável e irretratável, minha demissão”, escreveu à época, em carta.