DISPUTA ACIRRADA

Daniel Vilela diz que vaga para Senado continua aberta mesmo com PP no governo

O presidente do MDB disse que "é muito justa" a participação do PP para a majoritária, mas nega que "saia na frente" de outros partidos

Daniel Vilela estava em restaurante invadido por carro; político não se feriu (Foto: Jucimar Sousa - Mais Goiás)

Daniel Vilela (MDB) diz que a vaga para o Senado em Goiás continua aberta mesmo com o Progressista (PP) integrando o governo estudal. O presidente do MDB reconhece a força do partido gerido por Alexandre Baldy, no entanto não representa precedência para que assuma a vaga de imediato.

“Acho que é legítimo e natural. O PP é um partido muito forte em Goiás, que tem densidade e pleiteia protagonismo na eleição. O governador foi muito claro na sua fala: o jogo está aberto e todos aqueles que têm seus objetivos vão trabalhar”, apontou Daniel em entrevista após evento de posse de Joel Sant’Anna Braga Filho na Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) na terça-feira (26).

O presidente do MDB, que é pré-candidato a vice-governador em 2022, disse que “é muito justa” a participação do PP para a majoritária, mas nega que “saia na frente” de outros partidos com a entrada no governo estadual.

Ainda pontuou que pesquisa de intenção de votos ainda não é critério para definição de quem será o candidato do governo ao Senado, como querem os deputados federais Delegado Waldir (PSL) e Zacarias Calil (DEM).

“Não foi definido nenhum tipo de critério até onde eu sei. Mas na política não tem muito segredo. Todo mundo consegue enxergar candidatura que é mais viável. No momento adequado, o governador com toda sua experiência saberá tomar decisão”, pontuou.

É bom lembrar que Daniel Vilela foi um dos articuladores, ao lado do prefeito de Anápolis Roberto Naves (PP), do retorno do Progressista ao governo estadual.

Disputa pela vaga ao Senado em Goiás é acirrada

Com a reaproximação, Baldy pretende ser candidato à vaga ao Senado por Goiás. Porém, vários outros nomes já disputam a vaga pela chapa de Caiado. São eles: Henrique Meirelles (PSD), Delegado Waldir (PSL), João Campos (Republicanos), Zacarias Calil (DEM) e Luiz do Carmo (MDB).

Rompimento entre PP e DEM

O Progressista e o DEM romperam ainda em janeiro, após insatisfação do governador com Baldy. Na ocasião, o ex-secretário de São Paulo cobrou em entrevista posicionamento de Caiado a favor da candidatura de Arthur Lira (PP) para presidência da Câmara dos Deputados. Após a cobrança, Caiado exonerou Adriano Baldy, irmão de Alexandre, que então ocupava a secretaria de Cultura do Estado.