“Daniel Vilela não agrega nada”, diz presidente da Codego sobre eleições de 2022
Renato de Castro é um dos insatisfeitos com a entrada do emedebista na chapa governista
O ex-prefeito de Goianésia e presidente da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego), Renato de Castro (DEM), fez duras críticas a Daniel Vilela (MDB) e sua pré-candidatura a vice-governador pela chapa encabeçada por Ronaldo Caiado (DEM) para 2022.
“[Daniel Vilela] é um cara que não agrega nada. É uma pena que existe essa possibilidade de ele ser vice-governador do Estado de Goiás, embora as forças políticas estejam trabalhando duramente para que ele não seja”, criticou em entrevista à Rádio Alvorada de Rialma.
Renato de Castro é um dos insatisfeitos com a entrada do emedebista na chapa governista. Levante que conta com ex-emedebistas, mas também membros da própria cúpula caiadista.
Outro nome para vice-governador
O ex-prefeito afirma que Daniel Vilela articulou para que a candidatura à reeleição de Goianésia não acontecesse e avalia que ele não seguiu os passos do pai, o ex-governador Maguito Vilela (MDB), que morreu em janeiro deste ano.
“Político tem que ciscar para dentro como fazia o Maguito. O Daniel é um cara que não sabe fazer política e ainda tem que aprender muito”, avalia.
Renato de Castro sugere que Caiado busque outro nome para a vaga de vice-governador e coloca o nome da filha de Iris Rezende, Ana Paula Rezende.
“Ela sim, agregaria e transformaria a forma com que o MDB abraçaria a candidatura do governador Ronaldo Caiado. Acho que a Ana Paula Rezende seria a vice ideal”, afirma.
Anúncio de Caiado
O governador anunciou ainda em outubro, durante em encontro do MDB em Goiânia, Daniel Vilela como vice na eleição do ano que vem. Na ocasião, disse que “Maguito Vilela deixou sucessor e Daniel será meu vice na chapa em 2022”.
Segundo Caiado, sempre lhe disseram que ele não venceria uma eleição majoritária. “Foi só o MDB bater nas minhas costas e eu fui eleito senador”, lembrou de 2014 quando estava na chapa de Iris Rezende. “Nunca dispensei um voto de emedebista na minha trajetória de 35 anos.”
Desde então, Daniel Vilela busca se encontrar com os insatisfeitos para uma possível acomodação, mas não tem obtido sucesso.