DC ‘não fecha portas’ para nenhum pré-candidato e dirigente cita diálogo com Rogério Cruz
Partido tem dois caminhos prováveis: caminhar com Sandro Mabel ou lançar Humberto Teófilo como vice de Fred Rodrigues, mas convenção pode mudar rumos...
Após deixar a base que vai apoiar o pré-candidato da base caiadista a Prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (UB), dirigentes do Democracia Cristã falam ao Mais Goiás, que os “caminhos do partido estão abertos” e não há nenhuma restrição a qualquer pré-candidato ao Paço Municipal, nem mesmo ao ex-deputado federal e presidente licenciado da Federação da Indústria de Goiás (Fieg). Internamente, há um movimento forte que leva a legenda a caminhar na vice do ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL).
Enquanto o presidente municipal do DC, Coronel Viveiros fala em respeitar o “peso” que o ex-deputado estadual Humberto Teófilo tem sobre o partido, o mandatário estadual Alexandre Magalhães, revela diálogo com outros pré-candidatos e menciona Vanderlan Cardoso (PSD), o próprio Sandro Mabel e até Rogério Cruz (SD). Ele afirma que a legenda não precisa de dialogar apenas com Fred Rodrigues, pré-candidato do PL.
É que atualmente, há um acordo pré-estabelecido entre Humberto Teófilo e Rodrigues para que o delegado componha a chapa majoritária do liberal. Teófilo, insiste que esse será o caminho adotado na convenção partidária, que será realizada nesta sexta-feira. O delegado defende que esse seja o caminho adotado pelos convencionais. Nem mesmo que o DC lhe ofereça a cabeça de chapa para a disputa.
“Eu fiz o compromisso com a turma do PL. Com o Fred. Eu não vou encabeçar a chapa agora. O PL tem as bandeiras que eu defendo, da minha possibilidade é zero recuar para encabeçar uma chapa majoritária. Na convenção que faremos amanhã, encaminharemos a vice e aguardaremos o PL fechar as definições na convenção dele na próxima segunda-feira (5)”, destacou ao Mais Goiás.
Coronel Viveiros admite ao Mais Goiás que essa é uma possibilidade, mas Teófilo ainda não lhe pontuou diretamente sobre o assunto. “Esse pode ser o caminho do partido, mas o Teófilo ainda não falou comigo sobre isso. Oficialmente, eu ainda não conheço isso. Ele precisa falar isso para nós. Essa é uma hipótese”, destaca. Ele lembra que da mesma forma como Teófilo tem seu peso, o desejo de Magalhães também deve ser pontuado.
“Eu preciso lembrar que o presidente estadual do partido, o Alexandre Magalhães, tem uma conversa bem adiantada com o Sandro Mabel. A mesma possibilidade que o Humberto tem de direcionar os votos, o Alexandre também tem. Precisamos pesar isso. Podemos inclusive, apontar uma terceira via. Temos de pensar em todas as posições”, salientou.
Magalhães destaca que o recuo em relação ao apoio a Sandro foi apenas sua, mas que caberá a direção municipal do partido tomar a decisão. Ele fala, inclusive, em ‘complicações’ em torno da decisão. Por isso, decidiu se afastar das articulações.
“Eu não posso te falar sobre isso porque dei uma afastada do diretório de Goiânia. Como eu sou presidente estadual, estou focando nas cidades do interior. Tá meio complicado aqui em Goiânia, então deixei para o diretório municipal tomar a decisão”, salientou. Questionado se respeitaria a decisão de composição com Fred Rodrigues, Alexandre Magalhães levantou dúvidas e abriu possibilidade para outros nomes.
“Porque tem que ser o Fred Rodrigues? TEm outros candidatos com chapa majoritária aberta. A vice de Vanderlan está aberta, a vice do Sandro Mabel tá aberta… Até a vice do Rogério Cruz tá aberta. Não tem preferência não. Temos várias possibilidades. Hoje o DC conversa com todos esses nomes. A porta está aberta para todos”, salientou.