Política

De R$ 3,8 bilhões, Teuto recolheu R$ 84 milhões

Foram 2,24%. De 2014 a 2018, período que a CPI investiga”, declarou o relator da Comissão

Teuto

Após 3h de oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o representante da Laboratório Teuto Brasileiro, Luiz Alberto Lyra, último a participar da oitiva, começou a explanar acerca das demandas dos deputados estaduais. Segundo ele, a empresa pratica 4,52% de carga tributária de ICMS, o que foi rebatido por Humberto Aidar (MDB).

“Foram 2,24% de recolhimento. De 2014 a 2018, período que a CPI investiga”, disse o relator ao citar o montante ganho de R$ 3,8 bi e recolhimento de R$ 84 milhões. O representante disse considerar outros tributos, o que foi novamente alertado por Aidar: “A pergunta é estritamente sobre ICMS.”

Sobre o montante fruído de benefícios, Luiz disse que teve acesso a R$ 225 milhões nos últimos cinco anos, mas R$ 230 mi de investimentos. Segundo o relator, foram R$ 173 milhões e R$ 43,6 mi de créditos outorgados.

Em relação as contrapartidas, ele diz que, além da geração de empregos, houve a manutenção de 3 mil cargos.

Nesta segunda (30), participaram do colegiado, representantes das empresas São Salvador Alimentos, Ambev e Cargil. Para a próxima semana estão previstas as presenças das empresas Caramuru Alimentos, Granol Indústria Comércio e Exportação e a JBS, que pode contar com a vinda do empresário Wesley Batista.