Debate sobre saúde tem presença apenas da esquerda⠀
Caiado, Daniel Vilela e José Eliton não justificaram ausência, segundo a organização do evento
Marcelo Lira (PCB), Kátia Maria (PT) e Weslei Garcia (PSOL), candidatos da esquerda em Goiás, foram os únicos presentes em um debate organizado por entidades de saúde na noite desta quarta-feira (19), no Sindicato de Docentes da UFG (Adufg-Sindicato).⠀
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O clima não foi de embate, mas sim convergências de ideias e discursos. “Nesse debate não vamos ter divergências”, chegou a dizer algumas vezes o candidato do PSOL.⠀
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Segundo a organização, Daniel Vilela (MDB), Ronaldo Caiado (DEM) e José Eliton (PSDB) não justificaram ausência. A mediadora foi a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), a jornalista Maria José Braga.⠀
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Entre os temas levantados estiveram os prejuízos da Emenda Constitucional 95 (EC-95), a retirada de contratos com as Organizações Sociais (OSs) e a necessidade de valorização dos funcionários.⠀
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Kátia Maria propõe de gestão integrada, descentralizada e participativa e pretende implantar o Mais Médicos em Goiás. Ela disse que, atualmente, o SUS é caro, ineficiente e não atende a população com qualidade. “Um modelo fracassado”, afirma.⠀
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Marcelo Lira, que participou pela primeira vez de um debate, afirmou que o País vive um momento de restrição de direitos e, não por acaso, que em Goiás “temos um proto-facista e um neo-facista liderando as pesquisas”. E defende a mobilização social para garantir” o mínimo de parâmetro civilizatório para o País”.⠀O PCBista afirmou que há a necessidade de transferir para os trabalhadores a deliberação no processo de gestão e que só assim seria viabilizada a regionalização da saúde.⠀
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Weslei Garcia tem como uma das propostas a aplicação do Projeto Saúde em Casa, que já foi utilzado em Brasília e em São Paulo. Como tem sido praxe, o candidato criticou os oponentes que não participaram. E afirmou que Ronaldo Caiado tem envolvimento com trabalho escravo e com a antiga União Democrática Ruralista (UDR).⠀