RIO DE JANEIRO
Defesa de Witzel pede que julgamento sobre seu afastamento seja sigiloso
Argumento dos advogados é que o caso envolve uma delação premiada e, por força da lei, deve permanecer em segredo até que a denúncia contra Witzel seja recebida, o que não aconteceu
A defesa do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o julgamento que vai definir a manutenção de seu afastamento seja sigiloso. Os advogados pedem que a sessão da corte especial, que será realizada nesta tarde e transmitida via internet, seja reservada às defesas das partes.
O argumento dos advogados é que o caso envolve uma delação premiada e, por força da lei, deve permanecer em segredo até que a denúncia contra Witzel seja recebida, o que não aconteceu. A defesa se refere à delação do ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos. O acordo foi um dos elementos que embasaram o pedido de afastamento do governador feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e acatado pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ.
Ministros do tribunal avaliam que o afastamento de Witzel deve ser confirmado por unanimidade na corte especial.