ALEGO

Deputada pede moção de aplauso à policiais que encontraram o acusado do caso Luana

"Trabalharam em um dos casos mais tristes da nossa história", disse Adriana Accorsi emocionada

A deputada estadual Adriana Accorsi (PT) apresentou, durante sessão desta quarta (30) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), uma moção de aplauso para a delegada Caroline Borges Braga e sua equipe, que estiveram à frente do caso da menina Luana Marcelo Alves, de 12 anos, e que capturaram o autor confesso Reidimar Silva. A menina desapareceu no último domingo (27), quando foi comprar pão, no Setor Madre Germana II, em Goiânia, e foi sequestrada e morta. Ela foi encontrada pela polícia na terça-feira (29).

“Destaco de forma especial moção de elogio aos policiais civis, aos peritos que trabalharam em um dos casos mais tristes da nossa história. O cruel e covarde assassinato da menina Luana Marcelo”, disse emocionada.

Ela continuou: “Quero parabenizar a delegada, a Dra. Caroline Borges, minha amiga e colega. Todos os policiais civis (…) e também aos peritos e peritas que estão até agora investigando. E dizer que ontem, na reunião da transição, eu constei que no Plano Nacional da Segurança Pública da próxima gestão presidencial tenhamos prioridade nas políticas públicas de invetigação de crianças desaparecidas.”

Para ela, toda sociedade deve ser alertada quando uma criança desaparecer, pois elas são assassinadas nas primeiras horas. Nas redes sociais, ela também comentou. “Temos prioridade na elaboração de políticas públicas eficazes no combate ao desaparecimento de crianças e adolescentes, para que casos como o de Luana não voltem a se repetir no nosso país.”

Assassino confessou

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, confessou ter matado a estudante. Ele está preso desde a terça, quando o corpo de Luana foi encontrado enterrado na casa dele. Homem disse à polícia que estrangulou a menina, queimou o corpo, enterrou e tampou a cova com cimento pois ela resistiu a uma tentativa de estupro.

O homem nega que tenha praticado abuso sexual contra a menina, mas uma perícia foi solicitada para descartar a hipótese.

À polícia, o homem também contou que depois de ter matado Luana, “passou uma coisa na cabeça dele”, então ele teve a ideia de pegar um material inflamável de um freezer que estava jogada em um terreno em frente a sua casa e colocar fogo para então incendiar o corpo de Luana. Reidimar também admitiu que tinha usado drogas e ingerido bebidas alcoólicas ao longo da madrugada do domingo, antes do crime.

A delegada Caroline Borges contou que toda a equipe da Polícia Civil se chocou com a frieza do homem durante a confissão do crime.