SAÚDE

Projeto na Alego pode viabilizar distribuição de cannabis medicinal pelo SUS, em Goiás

A proposta engloba os fitoterápicos e fitofármacos prescritos à base da planta inteira ou isolada, com THC, CBD, entre outras substâncias

Flor de maconha, utilizada em tratamento médico (Foto: Freepik - Divulgação)

Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás projeto que que institui o fornecimento gratuito de medicamentos à base de cannabis nas unidades de saúde pública estaduais e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Lei parecida foi aprovada e promulgada em Goiânia.

O autor do projeto, o deputado estadual Lincoln Tejota (UB), apresentou a matéria na última quarta-feira (16), com a proposta que engloba os fitoterápicos e fitofármacos prescritos à base da planta inteira ou isolada. Assim, incluiu os remédios à base de Canabidiol (CBD) Canabigerol (CBG), Tetrahidrocanabinol (THC), entre outros.

O estudo e a formatação do projeto foram feitos em parceria com a associação Agape Medicinal, que é presidida por Yuri Tejota.

“O objetivo é que passe a ser direito garantido do paciente receber gratuitamente do poder público medicamentos, nacionais e/ou importados a base de cannabis para fins terapêuticos e medicinais, desde que devidamente autorizado, seja por ordem judicial ou pela Anvisa, e/ou prescrito por profissional médico acompanhado do devido laudo das razões da prescrição”, publicou o deputado.

A maconha medicinal poderia beneficiar pelo menos 300 mil pacientes em Goiás. O cálculo é da Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape) e envolve levantamento sobre número de pessoas acometidas por autismo, Alzheimer, epilepsia e fibromialgia, doenças cujo os estudos e tratamentos com a planta são considerados avançados.