Alego

Deputado diz que “ninguém seria maluco” de disputar eleição da mesa com Lissauer Vieira

Pleito para escolha da composição da presidência da Assembleia deve ser antecipado para 30 de outubro; projeto já passou em primeira votação

Saiba o que é e como funciona do Distritão (Foto: Francisco Costa / Mais Goiás)

Segundo o deputado estadual Humberto Aidar (MDB), “nenhum candidato seria maluco de se candidatar [contra Lissauer Vieira para presidente] e ter somente o voto dele”. A afirmação do emedebista foi feita após a aprovação em primeira votação e discussão da antecipação da eleição da mesa diretora para 30 de outubro.

A matéria aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) tem no texto original de Lucas Calil (PSD) a previsão de um aumento na proporcionalidade para uso do pequeno expediente pelas deputadas. A antecipação da eleição e a criação da vaga de terceiro vice vieram por meio de emenda do deputado Henrique Arantes (MDB). O atual presidente, Lissauer Vieira (PSB), já colocou seu nome a disposição.

Nesta semana deve ocorrer a segunda e definitiva votação da matéria. Com isso, o pleito, que seria no ano que vem, passa para o final deste mês. Apesar disso, a mesa eleita ficará até o final do mandato legislativo, ou seja, por mais três anos.

Não é novidade

Sobre essa antecipação, Aidar explica não ser novidade. “Já aconteceu anteriormente com o então presidente José Vitti (PSDB). O entendimento da grande maioria da Casa é que o ano que vem, por ser ano eleitoral, não seria um bom tempo pra disputas internas.”

Desta forma, de acordo com ele, como o presidente Lissauer goza do apoio da ampla maioria, “houve um consenso e penso que será um processo natural a reeleição. E já está aberto para os partidos indicarem os seus membros para compor a mesa diretora.”

Questionado se o trabalho de Lissauer contribuiu para esse consenso, ele diz que o presidente, atualmente, agrada a “gregos e troianos”. “Trabalho aprovado pela Casa, sociedade e pelo próprio governo do Estado. Se a presidência estivesse atrapalhando o governo, este iria se mobilizar, pois tem força.”