Deputados estaduais do Pros se reúnem para discutir futuro na sigla em Goiás
Não há janela para filiações de deputados estaduais neste ano. Desta forma, uma mudança de…
Não há janela para filiações de deputados estaduais neste ano. Desta forma, uma mudança de sigla só se daria de forma consensual, acordada entre a legenda, que detém o mandato, e o parlamentar. Com a brusca mudança de liderança no diretório estadual do Pros em Goiás – saiu Wilder Morais da presidência, na última segunda-feira (2), e assumiu Samuel Almeida – os deputados do partido, insatisfeitos com a falta de transparência, irão se reunir nesta sexta-feira (6) para debater o futuro.
“Nós fomos pegos de surpresa”, diz o deputado Rubens Marques, um dos quatro parlamentares da segunda maior bancada da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Ele lembra que, na segunda-feira, Wilder os convidou para um café e, simplesmente, anunciou sua saída. “A gente ficou muito chateado, mas vamos construir uma conversa juntos.” Os outros parlamentares da sigla no parlamento são: Cairo Salim, Wagner Neto e Vinícius Cirqueira. “Se for para ficar, temos que ser ouvidos”, adiantou.
Rubens explica que não há definição neste momento, nem para ficar e nem para deixar a legenda. “Vamos criar essa definição em conjunto.” Próximo do Lincoln Tejota, Marques estuda ir para o Cidadania, partido que o vice-governador assumiu no último sábado (29). Marques confirma já ter sido convidado para ir para o partido, caso haja essa decisão e consensualidade da sigla. “Mas outras siglas também”, já reforça.
Outros membros
Vinícius Cirqueira também falou ao Mais Goiás. “As coisas foram muito rápidas e ainda não sentamos para reunir. Ninguém achou bom, ainda mais da forma que foi. Mas não planejo sair do partido”, declarou o deputado, que confirmou a reunião na sexta-feira.
Não foi possível contato com o deputado Wagner Neto. Porém, a assessoria do parlamentar disse que o deputado tem a segunda maior bancada da Alego e vai aguardar os próximos acontecimentos para decidir o futuro.
Cairo Salim também foi procurado, mas não atendeu às ligações. O deputado já tinha dito ao Mais Goiás que não fez parte da decisão. Além disso, após ser notificado na comunidade de liderança do Pros, no Whatsapp (que inclui deputados, vereadores e prefeitos), das alterações na sigla, ele deixou o grupo, demonstrando chateação com a nova escolha.