“Desafios do presente são maiores que as disputas do passado”, diz Alckmin

Pelas redes sociais, o ex-governador de São Paulo e agora indicado pelo PSB como pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB), disse que os “desafios do presente são maiores que as disputas do passado”. Vale lembrar, quando tucano, Alckmin esteve em lado oposto do petista em eleições passadas.

Segundo Alckmin, agora ele e Lula são “simplesmente companheiros”. “Temos um único objetivo: bem servir o povo brasileiro. Por isso eu convido a todos vocês a participarem dessa união com Lula em defesa da democracia e trabalhando a favor do Brasil”, escreveu em outro tuíte.

A oficialização da indicação da chapa Lula-Alckmin ocorreu nesta sexta-feira (8). Depois disso, o ex-presidente se mostrou animado e confiante. “Nós estamos dando uma demonstração muito forte ao Brasil. Estamos todos juntos”, declarou Lula. “A partir de agora, não é mais para nos chamarmos de ex-governador Alckmin e de ex-presidente Lula. Agora, é ‘companheiro Lula’ e ‘companheiro Alckmin’”, continuou.

Além disso, como Alckmin é um ex-tucano, o petista citou vários nomes que fizeram história no PSDB, como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Mário Covas, frisando que foi adversário de todos, mas que se tratavam com respeito. Para ele, “duas forças que têm projetos diferentes podem se juntar na hora que o momento é de interesse do povo brasileiro”.

Lula pontuou ainda que a política brasileira continua polarizada, porém não mais civilizada. Ele lembrou que, em campanhas anteriores, petistas e tucanos andavam lado a lado nas ruas sem nenhum problema, o que hoje não acontece mais. “Hoje isso não é possível, porque não está estabelecida nessa polarização a disputa civilizada”, pontuou. “Alckmin, você será recebido como um velho companheiro dentro do nosso Partido dos Trabalhadores”, finalizou.

Em documento oficial, o PSB frisou que “deseja contribuir na tarefa programática inerente à formação de uma frente ampla de forma produtiva e efetiva” e que “o que estará em questão nas eleições de 2022 é o confronto decisivo entre democracia é autoritarismo”.

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