Dificuldade de fiscalização causou fechamento do comércio à 0h, em Trindade
Prefeito de Trindade, Marden Júnior concedeu entrevista ao-vivo ao Mais Goiás nesta sexta-feira (29), assista
Em live realizada na manhã desta sexta-feira (29) pelo Mais Goiás com o jornalista Francisco Costa, o prefeito de Trindade, Marden Júnior (Patriota), disse que há dificuldade para fiscalização do atendimento aos protocolos de combate à covid-19 no município. Por isso, em comum acordo com o segmento, optou por fechar o comércio a partir da 0h, além de restringir a venda de bebidas a partir das 23h.
O decreto de Trindade difere do estadual em relação ao horário. Enquanto o governador Ronaldo Caiado (DEM) optou pela lei seca a partir das 22h, o município da Região Metropolitana de Goiânia restringiu a venda de bebidas alcoólicas a partir das 23h. Marden diz que se trata de acordo com os comerciantes para que haja menor perda econômica possível com atendimento dos protocolos de saúde.
“Nós adaptamos com maior horário de funcionamento. Em contrapartida nosso comércio, como distribuidoras, bares, pit-dogs devem fechar totalmente às 0h. Isso porque temos dificuldade em fiscalizar. Optamos por esse modelo após diagnóstico realizado na semana passada que apontou alguns pontos críticos. Assim, sentamos com os comerciantes e decidimos em comum acordo essas medidas”, explica Marden.
O prefeito, no entanto, garantiu que a fiscalização será realizada, inclusive com ajuda da Polícia Militar. Em resposta a um leitor do Mais Goiás, Marden ainda apontou que os pesque-pagues, na zona rural do município, também serão fiscalizados. Este tipo de estabelecimento tem a liberação para funcionar das 8h às 18h.
Marden ainda salientou que o município deve fazer uma ampla campanha educativa sobre medidas a serem tomadas para combate à covid-19. A prefeitura deve espalhar outdoors, carros de som e fazer uso das mídias sociais para que a população evite aglomerações e use máscaras.
Vacina
Marden também explicou o motivo de ter ido, ainda em dezembro de 2020, a São Paulo em busca de acordo com o Instituto Butantan. “Queríamos atender um anseio da comunidade. Estavam todos ansiosos pelo acesso à vacina. Assinamos um docuemnto em que nos dava possibilidade de compra da vacina caso não estivesse disponível no SUS. E Trindade tem condição de compra. Precisamos investir no que for preciso para salvar nossas vidas”, diz.
Assista a entrevista:
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