Disputa por vaga de candidato a senador no partido de Caiado pode ser decidida em convenção

A disputa pela vaga de candidato ao Senado pela base governista está acirrada. Não bastasse isso, há uma disputa interna dentro do próprio União Brasil, partido do governador Ronaldo Caiado, entre os deputados federais Zacharias Calil e Delegado Waldir. A disputa deve ser definida somente durante a convenção partidária, a ser realizada no dia 5 de agosto. Pelo menos, essa é a avaliação de Zacharias Calil.

Para ele, o critério para essa definição é claro: pesquisa. “Pesquisa de intenção de voto para o Senado em Goiás são um bom critério para difinir quem poderá disputar na eleição”, diz. “O próprio governo deve tê-las em mãos”, pontua.

Delegado Waldir diz que a decisão é do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e da Executiva Nacional e que aceita quaisquer critérios para a definição. Mas, por outro lado, não é tão taxativo quanto a decisão ser somente na convenção.

“Não posso afirmar isso, pois temos um presidente estadual, que é o Caiado, e uma Executiva Nacional, cujo presidente é o Luciano Bivar. Não posso opinar quando existe uma hierarquia partidária e não sou o presidente e nem posso falar por um órgão colegiado, mesmo sendo o o vice-presidente estadual”, diz.

Candidatura avulsa

A possível vaga do União Brasil surge a partir de consulta realizada por Delegado Waldir à Justiça Eleitoral sobre viabilidade de candidaturas avulsas ao Senado. Essa possibilidade dada como certa pelo deputado resolveria o “problema” da base, já que ela teria, em tese apenas uma vaga.

No entanto, abre outra questão que só pode ser solucionada internamente, já que cada partido poderia, mesmo com candidaturas avulsas liberadas, ter somente um candidato.

Waldir tem se mantido irredutível e garante que irá se candidatar ao Senado. Por isso, a contenda só deve ter fim quando União Brasil bater o martelo.

Base

Até o momento, os nomes que querem disputar o Senado pela base são, além de Calil e Waldir: senador Luiz do Carmo (PSC), deputado federal João Campos (Republicanos) e o ex-ministro Alexandre Baldy (PP). Lissauer Vieira (PSD) também aparece na listagem.