Em Rio Verde, eleição colocará prestígio de Paulo do Vale à prova
Prefeito por dois mandatos tenta emplacar sucessor Wellington Carrijo, mas tem adversários como Dr. Osvaldo e Lissauer Vieira
A eleição para a prefeitura de Rio Verde, neste ano, tem um cenário competitivo. A disputa colocará à prova o prestígio do prefeito em segundo mandato, Paulo do Vale (União Brasil), que tenta emplacar o sucessor, o ex-secretário municipal Wellington Carrijo (MDB).
Em 2016, Paulo garantiu a cadeira do Executivo com 49,33% dos votos válidos. Ele superou nomes como Heuler Cruvinel (27,76%), Lissauer Vieira (20,52%) e Cristiano Quintino (2,38%).
Já em 2020, o prefeito ampliou a votação e teve 51,07% do eleitorado. No páreo, estavam Dr. Osvaldo (41,91%), Clailton Filho (4,86%), Professor Vavá (1,83%) e Cristiano Quintino (0,33%).
Este ano, Dr. Osvaldo (Republicanos) e Lissauer Vieira (PL) voltam para uma nova rodada pelo Paço de Rio Verde. Carrijo aparece melhor, conforme os últimos levantamentos, mas a dupla, quase colada, acompanha de perto o líder nas pesquisas.
Os outros adversários são: Karlos Cabral (PSB), único nome a representar a esquerda na cidade, e Daniel Cunha da Câmara (Novo). Os dois correm por fora rumo ao Executivo.
A eleição será o momento de testar o prestígio de Paulo, mas também verificar a capacidade de transferência de voto e se, após dois mandatos, não houve desgaste que criasse rejeição no grupo. Carrijo, que há uma semana realizava uma grande carreata, está otimista.
“Eu recebo essa missão com muita gratidão, especialmente, por ter sido escolhido o sucessor do melhor gestor da história de Rio Verde. E ao lado dele, do meu irmão, Lucas do Vale, estaremos juntos com o intuito único de servir as pessoas, de semear o bem e de gerar qualidade de vida para a nossa gente”, disse.
Do outro lado, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, aposta no bolsonarismo – uma vez que é o candidato oficial de Bolsonaro (PL) – para deslanchar na reta final. Já Dr. Osvaldo busca um contraponto com o apoio do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), visto que tem a presença tucana em sua coligação.