Eleição antecipada da Câmara de Aparecida opôs Gustavo Mendanha e vice
A eleição antecipada para a presidência da Câmara Municipal opôs o prefeito Gustavo Mendanha (sem…
A eleição antecipada para a presidência da Câmara Municipal opôs o prefeito Gustavo Mendanha (sem partido) e o vice-prefeito Vilmar Mariano (MDB). A reeleição de André Fortaleza (MDB) era vista como fundamental para que Mendanha tenha tranquilidade para se desincompatibilizar o cargo em 2022 e concorrer ao governo de Goiás.
Fortaleza foi reconduzido à presidência da Câmara Municipal para o biênio 2023-2024. A eleição dele inspirou-se em manobras executadas na Assembleia Legislativa de Goiás e da Câmara Municipal de Goiânia. Causaram cisão dentro da Casa e no próprio partido.
Mariano lutou para que a reeleição fosse feita no prazo regimental, ou seja: somente no ano que vem. Assim, ele teria poder de influência nas decisões da casa legislativa. É que o prefeito e o vice-prefeito estão em guerra fria por este último não ter sido contemplado com indicações que gostaria.
Dissidências dentro do MDB
No entanto, Fortaleza articulou para que a eleição da Mesa Diretora fosse antecipada, mesmo com certa resistência do próprio prefeito, que queria outra data.
O grupo ligado a Gustavo Mendanha teme inclusive que Vilmar Mariano, caso assuma no ano que vem, reaproxime o MDB aparecidense do diretório estadual, comandado por Daniel Vilela, e consequentemente do governador Ronaldo Caiado (DEM).
Por enquanto, vereadores do MDB ouvidos pelo Mais Goiás continuam fechados com Gustavo Mendanha ou no mínimo esperando os próximos passos.
Eleição antecipada
André Fortaleza venceu a eleição com 15 votos, contra oito de Aldivo Araújo (MDB), que encabeçou a outra chapa e é nome próximo a Vilmar Mariano.
O vereador Aldivo Araújo, que já foi presidente da casa por duas vezes, criticou o atual presidente.
“Tem uns que a gente não gosta, respeita. Isso é muito importante: respeito. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Tem uns cabra aqui que não gosto pois são safados. Não gosto, mas respeito”, criticou em plenário.