Eleições Goiás 2022: Edigar Diniz diz que secretários de governo devem ser escolhidos por RH
Candidato ao governo de Goiás taxou as acordos políticos realizados em Goiás de "alianças do mal" por não "prevalecerem sobre ideias"
O candidato ao governo de Goiás, Edigar Diniz (Novo), apontou que irá contratar secretários e gestores para um eventual governo através de empresas de Recursos Humanos (RH). Ele taxou as alianças políticas realizadas em Goiás de “alianças do mal” por não prevalecerem sobre ideias, mas por “oportunismo político”.
“Precisamos privilegiar a competência, a capacidade. Quando uso das alianças para fazer da máquina pública um cabide de emprego, colocar só pessoas que são parentes e amigos, eu roubo nosso futuro”, explicou durante sabatina ao jornal O Popular na manhã desta terça-feira (16). “Por isso não temos alianças e vamos de chapa pura”, salienta.
Edigar Diniz, no entanto, disse que as alianças do governador Romeu Zema (Novo) em Mina Gerais, com 11 partidos políticos, são “diferentes”, pois [ele] teria realizado um “governo puro”, que segundo ele foi seguro e o mais transparente do país.
“O Zema hoje tem hoje o poder de fazer as alianças da maneira correta. Abrimos mão do cargo de senador para fazer um movimento de consolidação. O Novo só autoriza uma aliança quando ela é transparente e verdadeira. Se um dia fizer uma aliança vai ser transparente e verdadeira, uma que serei capaz de explicar para meus filhos”, disse citando aliança entre Lula (PT) e Alckmin (PSB) e Daniel Vilela (MDB) e Ronaldo Caiado (União Brasil), taxando-as de jogo de poder.
Privatizações
Edigar Diniz ainda apontou que é preciso que o Estado seja reduzido para quatro áreas básicas: saúde, educação, segurança e desenvolvimento econômico. Neste sentido, prega a privatização de empresas estatais, como a Saneago. “Precisamos diminuir o Estado para reduzir os impostos, pois está muito pesado para a população”, defendeu. Para isso, seria preciso criar uma estrutura econômica.
No entanto, citou a privatização como um exemplo de privatização errada. “Abandonaram a empresa. Energia é a base do Estado, foi sucateada, e quando foi privatizada e não foi feita da maneira correta”, avalia.