SABATINA MAIS GOIÁS

Eleições na OAB-GO: Rafael Lara rebate críticas de adversários e defende independência na atuação da entidade

Durante a sabatina realizada pelo portal Mais Goiás nesta quinta-feira (14), o presidente da OAB-GO…

Rafael Lara, candidato a reeleição a presidência da OAB-GO (Foto: Jucimar de Sousa)

Durante a sabatina realizada pelo portal Mais Goiás nesta quinta-feira (14), o presidente da OAB-GO e candidato à reeleição, Rafael Lara, respondeu às críticas de seus adversários sobre a relação da entidade com o governo, além de acusações em torno de contratos e pautas polêmicas. Lara reafirmou a independência da OAB-GO e criticou insinuações que questionam a presença de Anna Vitória Caiado, filha do governador, em sua chapa. 

“As mulheres têm tamanho e respeito para serem muito maiores do que qualquer homem. É um desserviço rotular uma advogada com 22 anos de história como ‘filha do governador,’” afirmou Lara, destacando que Anna Vitória sempre esteve atuante na entidade.

Lara também rebateu acusações sobre contratos com o Ipasgo e a Equatorial, destacando que o Ipasgo passou a operar como entidade privada, e que os contratos estavam dentro das normas éticas. Quanto à Equatorial, defendeu seu histórico na advocacia trabalhista. “Sou advogado da Equatorial, Brasil Foods e Minerva Foods. Minha história na advocacia trabalhista em Goiás tem mais de 20 anos,” pontuou.

Questionado sobre o tema do porte de armas para advogados, Lara reforçou que a OAB-GO foi a primeira a tratar a advocacia como profissão de risco e destacou o papel ativo da entidade em garantir a segurança da classe. Ele enfatizou que, enquanto os adversários “tergiversaram sobre o tema para manter como está,” sua gestão tem trabalhado em conjunto com a Superintendência da PF para revisões administrativas em prol dos advogados.

Lara encerrou a sabatina reafirmando sua disposição em manter a independência da OAB-GO e sua responsabilidade em dialogar com todos os governos para promover benefícios para a advocacia, defendendo uma Ordem próxima do governo, mas não de partidos. “A OAB tem de ser próxima dos governos, não de partidos,” concluiu, reiterando que sua gestão sempre será pautada pela autonomia e pela defesa da classe.