Empresário se oferece para bancar viagem de quem for a ato pró-Bolsonaro
O empresário Mário Gazin, fundador de uma rede de lojas de varejo, se ofereceu para…
O empresário Mário Gazin, fundador de uma rede de lojas de varejo, se ofereceu para bancar a viagem de quem quiser protestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e a favor do presidente Bolsonaro em 7 de setembro, em Brasília.
Mário aparece em um vídeo que circula pelas redes sociais dizendo que pagará o ônibus para pessoas interessadas em reforçar as fileiras de aliados do presidente. A informação é que três veículos de passageiros sairiam da sede da empresa, em uma cidade do interior do Paraná, Douradina, ao meio-dia de 5 de setembro. “Vamos ficar dias 6 e 7 e ninguém passagem.”
Em um outro vídeo, ao lado de Valdemir Zago – da Zaeli alimentos e outros empresários -, Gazin convoca manifestantes para os protestos e diz: “Esse é trabalho que temos para defender o Brasil. Quem não pensar no Brasil de hoje está errado, pois não sabe o que será o futuro, amanhã. Vamos lutar, vamos salvar o governo”, disse no vídeo.
Gazin superou R$ 4 bi em sua rede de lojas de varejo no último ano.
Sr Mário Gazin. Dono das Lojas Gazin .
07.09 vai ser gigante pic.twitter.com/78Zie1sQqh
— Oduwaldo Calixto (@OduwaldoCalixto) August 23, 2021
Manifestação pró-Bolsonaro em Brasília rende ponto facultativo
Por causa das manifestações do feriado de 7 de setembro, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), decretou ponto facultativo na segunda-feira (6), a fim de evitar tumultos. Destaca-se, Brasília (DF) não será o único local com atos deste tipo. Em Goiânia, um ato é organizado segundo o perfil Nas Ruas, no Facebook, mas ainda não há detalhes.
Além disso, policiais militares do Brasil se preparam para participar dos atos de 7 de setembro em apoio ao presidente Bolsonaro, mas também para lutar contra o comunismo e retirar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do Poder360, que teve acesso a mensagens de WhatsApp de praças e oficiais da ativa e da reserva.
Segundo o site, no grupo “Rota Eterna” os policiais combinaram de ir a manifestação, em São Paulo, com boinas da corporação. Apesar de falarem em “não pegar em armas”, eles pregam o posicionamento como “batalhão de vanguarda”. Para eles, Bolsonaro é um mártir de uma “guerra ideológica”.
“Participamos e resolvemos Canudos, após 3 tentativas infrutíferas do governo federal pediram ajuda ao nosso batalhão e quando fomos resolvemos o problema. Participamos de todos os movimentos e revoluções do País, mas agora a missão é outra. Não falo em pegar em armas, mas nos posicionar como Batalhão da vanguarda e no dia 7 de Setembro unirmos forças e mais uma vez, todos nós veteranos mostrarmos nossa força.”
No Rio de Janeiro, o plano dos policiais do grupo “PMS do Brasil Br” é marchar de Niterói até a praia de Copacabana. A expectativa é ter cinco ônibus lotados de agentes. “Sangue nos olhos e muito amor no coração pela nossa pátria! Deus, Pátria, Família e Liberdade!!! Que os bons se unam!”, diz uma mensagem.