Entenda como é o tratamento com “pulmão artificial” de Maguito
Após apresentar piora inflamatória e infecciosa dos pulmões, o candidato a prefeito de Goiânia, Maguito…
Após apresentar piora inflamatória e infecciosa dos pulmões, o candidato a prefeito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), teve de ser submetido a um novo procedimento. Na terça-feira (17), os médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, iniciaram tratamento respiratório com o uso da máquina ECMO, uma espécie de pulmão e coração artificial, que possibilita ventilação protetora pulmonar.
Maguito Vilela está internado no mencionado hospital desde o dia 27 de outubro para tratamento contra a Covid-19. Três dias depois, ele foi intubado após apresentar quadro de insuficiência respiratória. À época, o político respondeu bem ao tratamento e foi extubado no dia 8 de novembro. Porém, ele teve nova piora e precisou ser novamente intubado no domingo de eleição (15).
Agora, o emedebista foi submetido ao tratamento com uso da máquina ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea). O equipamento funciona como um coração e pulmão artificial ao paciente, usando um circuito de tubos, bomba, oxigenador e aquecedor que fica instalado fora do corpo. Assim, a máquina simula as funções naturais dos órgãos. Ela recebe o sangue do paciente, filtra o gás carbônico e devolve o sangue oxigenado ao corpo do indivíduo.
Até o momento, não há informações sobre o tempo que Maguito será submetido ao tratamento. Diagnosticado com Covid-19 em 20 de outubro, o político saiu na frente da disputa eleitoral. No primeiro turno, ele teve 36,02% dos votos válidos, ou seja, recebeu 217.194 votos. No segundo turno, em 29 de novembro, ele enfrenta Vanderlan Cardoso (PSD), que teve 24,67%, com 148.739 votos.
Polêmica
Na terça-feira (17), uma entrevista do senador Vanderlan Cardoso à Sagres 730 rendeu polêmica. Ao veículo, ele questionou a real condição médica do oponente. “Até quando vão levar essa farsa com relação à saúde dele?”.
Durante a entrevista, Vanderlan disse que Goiás vive um “estelionato eleitoral”, coordenado pelo filho de Maguito, Daniel Vilela. “Vem essa lorota toda, essa conversa estranha de que ele está bem, mas ele teve que ser entubado de novo. Nós estamos vivendo em Goiás um estelionato eleitoral, estão ludibriando o eleitor, levando para uma comoção”, afirmou.
Após a repercussão, ele emitiu nota e disse que não fez críticas a Maguito, mas a quem não informa de forma correta o quadro de saúde do político.
O Hospital Albert Einstein também se pronunciou, mas se limitou a dizer que os boletins vêm sendo divulgados diariamente. Já o MDB disse que as acusações de Vanderlan são irreparáveis.