Entidades empresariais goianas apontam Alckmin como ponto de convergência de Lula com o mercado
A presença do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para encontro com empresários em Goiânia,…
A presença do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para encontro com empresários em Goiânia, na quarta-feira (21), teve diferentes recepções por parte dos representantes patronais de Goiás.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, diz que entidade está aberta, democraticamente, a todos os candidatos que queiram ouvir o setor produtivo.
Mabel entregou a Alckmin carta com demandas dos empresários goianos, que incluem a manutenção da reforma trabalhista, garantia da propriedade urbana e rural, realização de ampla reforma tributária, entre outros.
“Lula acertou muito em escolher Alckmin como vice, como acertou com José Alencar [em 2002]”, chegou a dizer.
O presidente da Fecomercio, Marcelo Baiochi, ponderou, em pergunta feita a Alckmin, que quem vencer as eleições terá a missão de “pacificar o Brasil e voltarmos todos a sermos brasileiros” e solicitou resposta do candidato sobre como fazer esse movimento.
Enquanto a Associação Comercial Empresarial e de Serviços de Goiás (Acieg) não enviou representantes ao encontro. Segundo o presidente da entidade, Rubens Fileti, o motivo foi falta de agenda
“Somos totalmente apolíticos e a necessidade de ouvir a todos os candidatos é muito importante, infelizmente a agenda foi solicitada na segunda e compromisso já assumidos não tive como desmarcar”, disse ao Mais Goiás.
Defesa
Em Goiânia, Geraldo Alckmin defendeu a necessidade de reativação dos órgãos de fiscalização ambiental na Amazônia.
Ele argumentou que o agronegócio deve ser fiscalizado para que o mercado seja pautado por iniciativas sustentáveis, cobrança do mercado internacional que, segundo ele, “é muito protecionista”.