Entre oito secretários anunciados, Caiado define apenas uma mulher
O governador eleito por Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), definiu, na manhã desta terça-feira (11), os…
O governador eleito por Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), definiu, na manhã desta terça-feira (11), os nomes de oito secretários para o Estado de Goiás. Apenas uma mulher está entre os escolhidos: Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, para a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Os demais nomes são: Rodney Rocha Miranda, delegado aposentado da Polícia Federal, estará na Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (SESD); o oceanógrafo paranaense, Ricardo José Soavinski, na Presidência da Saneago.
Do Rio de Janeiro, assume a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SEDI), o engenheiro Adriano da Rocha Lima; com carreira no Distrito Federal, o médico Ismael Alexandrino será secretário de Estado de Saúde (SES).
O prefeito de Santa Terezinha de Goiás, Marcos Ferreira Cabral, vai assumir q Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDS); no Detran, a Presidência será ocupada pelo ex- procurador da Câmara de Mozarlândia, Marcos Roberto Silva; o senador Wilder Morais (DEM) será o secretário de Indústria e Comércio. Também foi divulgado o nome de José Sóter Arantes de Faria para a diretoria operacional do Detran.
Questionado pela imprensa sobre a divulgação dos outros nomes, o democrata usou tom sarcástico, ao dizer que os jornalistas goianos foram muito pacientes e deram muito espaço para que ele pudesse analisar com calma e avaliar o melhor caminho a seguir.
“O momento de hoje é avaliar os nomes que estamos apresentando. Os próximos nomes serão avaliados depois. Estamos discutindo, analisando o perfil de cada, fazendo que chamamos de perfilograma”, completou o futuro governador.
Um dos temas abordados pelo governador eleito nesta manhã foi o diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo. Essa foi uma das defesas de Caiado durante a campanha. “Os meus secretários vão até a Alego para prestar contas. O Executivo e o Legislativo, é uma sintonia fina e um casamento sólido”.
Caiado também disse que os escolhidos foram com o intuito de mudar o perfil de atuação, já que o governo anterior, bem como os secretários, estavam há vinte anos no poder. Por isso, a necessidade de excluir algumas secretarias extraordinárias e fugir do que ele chama de “empacotamento”.
Os cargos anunciados nesta terça-feira são os mais ligados ao governador. A SEDS, por exemplo, será ocupada pelo atual advogado do Democratas. Ele ainda ressaltou que o modelo a ser adotado, espelhado na França, vai fazer cobranças de cada uma das secretarias
Saneago
Ao Mais Goiás, o futuro presidente da Saneago, Soavinski, afirmou que há a necessidade de investimentos, que serão buscados, além da elaboração de um plano de gestão de riscos. E ressaltou a necessidade de um contato direto com setores de preservação do meio-ambiente, estaduais e municipais.
“No sentido de minimizar os problemas das longas estiagens. Estreitar relação com prefeitos e monitoramento dos contratos será fundamental”, disse. Soavinski também disse que tem sido feito um levantamento das obras em curso para acelerar os trabalhos e concluir, por exemplo, o processo de interligação entre os mananciais em Goiás.
Saúde
“Toda transição tem o seu grau de incerteza. Estamos na fase de levantamento de dados para tomar as decisões necessárias, do ponto de vista de gestão”, disse o futuro secretário de Saúde, Ismael Alexandrino.
Questionado pela imprensa sobre o processo de prestação de contas das Organizações Sociais (OSs), que atualmente é de seis em seis meses, ele disse que a reavaliação está sendo feita. Segundo ele, esse tempo é muito longo, por isso não será mantido, e o mais provável é que seja adotado o período mensal.
Economia
Diversificação da matriz econômica e atração de mais empresas para o estado são estratégias defendidas por Adriano da Rocha Lima, que vai ocupar a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Inovação. Segundo ele, pesquisas recentes mostrando que os goianos têm forte veia empreendedora mas ambiente pouco propício à inovação. Por isso, ele defende o diálogo entre universidades, governo e empresariados.
“O estado tem que criar condições para que todos os tipos de empresas consigam se estabelecer aqui. Se cria um ecossistema em que todas as partes se retroalimentem, consegue diversificar a matriz econômica, criar um estado inovador e atrair empresas para Goiás”, disse.