Entre PT e Bolsonaro, Lissauer fica com atual presidente
Filiado em partido de esquerda, deputado diz que tendência sempre foi apoiar as "direitas"
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Lissauer Vieira afirmou ao Mais Goiás que, diante de uma polarização entre PT o Bolsonaro (sem partido), ele vota no atual gestor do País. “Sempre fui de direita, mesmo estando em partido de esquerda”, se refere ao PSB.
Ainda segundo o deputado, a tendência dele sempre foi apoiar as “direitas”, assim como o governador Ronaldo Caiado (DEM), de quem é aliado e que pretende caminhar junto no pleito do ano que vem. “Caiado foi um dos maiores combatentes da esquerda do País”, relembra a trajetória do demista como deputado federal e senador.
“Então, entre Bolsonaro e PT, eu não tenho dúvida: Caiado fica com Bolsonaro. E eu também”, reforça.
Lissauer 100% com Caiado
Durante entrevista ao Podcast Poder em Jogo, do Mais Goiás, Lissauer reforçou, ainda, que não ficará em um partido contrário ao governador. “Estou 100% focado em ajudar na reeleição de Caiado.”
O parlamentar afirma que só não apoiou o governador em 2018 por causa do PSB, que tinha outra diretriz. Apesar disso, ele reforça que, apesar da sigla ser nacionalmente de esquerda, em Goiás já teve vários líderes de direita como Lúcia Vânia, Vanderlan Cardoso e Júnior Friboi.
“Conversas e convites temos muitos. Mas ainda não decidi se deixarei o PSB, pois não sabemos a postura no ano que vem e nem como ficará a reforma eleitoral, as novas regras. Além disso, a janela é só no ano que vem [seis meses antes do pleito].” O presidente da Assembleia também diz que mantém conversas francas com Elias Vaz, presidente da legenda.
Presidente da Assembleia reeleito
Lissauer, vale lembrar, foi reeleito presidente ainda em outubro de 2019, mas reconduzido ao cargo em 1º de fevereiro deste ano. A justificativa para a mudança na data da eleição da Mesa Diretora da Casa foram as eleições de 2020 – algo que não é inédito.
Vale destacar, o deputado articula a viabilidade de uma candidatura à Câmara Federal, em 2022. Ele tem sido assediado por diversos partidos, dentre eles o PSD e o MDB. O presidente da Alego, contudo, só deve deixar o PSB se a sigla não apoiar o governador Ronaldo Caiado no ano que vem.