ADIAMENTO

Entrega de vacinas contra Covid é adiada por causa de atos de 7 de setembro

Por meio de nota, o governo de Goiás informou que a entrega de vacinas previstas…

Por meio de nota, o governo de Goiás informou que a entrega de vacinas previstas para esta terça (7) foram adiadas pelo Ministério da Saúde para quarta (8) ou quinta (9). Ainda não definição nas planilhas do governo federal, segundo o Estado.

A alteração ocorre por conta das manifestações desta terça-feira, 7 de setembro, Dia da Independência. Nesta data, ocorrerão em Goiás e pelo Brasil manifestações pró-governo federal, mas também contrárias.

Confira a nota na íntegra:

“Em comunicado enviado aos Estados no início da noite desta segunda-feira (06/09), o Ministério da Saúde informou que, por conta das manifestações do Dia da Independência, a entrega de vacinas contra a Covid-19 para as unidades da federação foi adiada.

Os Estados que receberiam doses amanhã (07/09) terão as entregas reprogramadas para quarta-feira (08/09) ou quinta-feira (09/09).

É preciso aguardar as planilhas do governo federal com os novos horários e voos.”

Motociata a favor de Bolsonaro em Goiânia neste 7 de setembro

motociata a favor do presidente Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira7 de Setembro (Dia da Independência), sai do Autódromo Internacional de Goiânia às 9h e passa pela GO-020 sentido setor Pedro Ludovico.

Depois disso, as motocicletas seguem, ainda, pelo Setor Serrinha, Setor Bueno, Setor Sul, Setor Negrão de Lima, Santa Genoveva e termina no Ginásio de Esportes da Avenida Vera Cruz, no Jardim Guanabara. O trajeto deve durar a partir de 45 minutos.

Cinco tópicos das manifestações pró-Bolsonaro de 7 de setembro

Voto impresso auditável: Segundo o deputado estadual Paulo Trabalho (PSL), aliado de Bolsonaro em Goiás desde as eleições de 2018, o voto nas urnas eletrônicas hoje pode ser adulterado, uma vez que não há cédula física, que possa ser auditável. Para ele, é preciso um comprovante na urna, que permitir a recontagem, sendo impresso dentro do próprio equipamento, para conferência do eleitor, mas sem que ele possa retirar de um baú que armazenaria o papel.

Impeachment dos ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, do STF: Paulo Trabalho afirma que o STF tem descumprido sua função de intérprete da Constituição e interferindo em outros poderes, além de tirar a liberdade do povo de bem. “Falou mal de mim, mando prender.” Ainda dentro desse tópico, os manifestantes protestam contra o que chamam interferência da corte ao legislar.

Liberdade: esta é, para a vereadora Gabriela Rodart, de Goiânia, a pauta principal. “No dia 7 de setembro comemoramos o Dia Declaração de Independência do Brasil do Império Português. É uma data importante na nossa história. Temos vivido dias sombrios onde governadores e prefeitos agiram como verdadeiros ditadores por todo o País ao longo da pandemia. Além desses tristes episódios, temos visto muita injustiça, verdadeiros atos de censura contra jornalistas, políticos e cidadãos de bem, por parte de alguns integrantes do Poder Judiciário, sem o devido processo legal, acesso aos autos, enfim. Vamos às ruas pelo basta. Para que o povo tenha restabelecido seu direito de se manifestar, de se expressar livremente, de ir e vir e de cultuar a Deus sem interferências do Estado.”

Direito do presidente Bolsonaro conseguir legislar: pois o presidente tem a caneta, mas estaria de mãos atadas.

Altos impostos estaduais: os manifestantes dizem que os altos impostos estaduais impactam no preço dos diversos produtos, como o combustível.

Atos contrários

Goiânia e outras cidades de Goiás e pelo País também realizam manifestações neste Dia da Independência, 7 de setembro (terça), contra presidente Bolsonaro (sem partido). Na capital, o evento acontece às 9h, com concentração na Praça do Bandeirante.

Na pauta, além do impeachment do presidente Bolsonaro, o desejo de expressar a indignação de forma legítima e constitucional contra o governo federal. Kelly Gonçalves, coordenadora da campanha Fora Bolsonaro Goiás, informou que, além de Goiânia, estão previstas manifestações em outras 18 cidades do interior.

Segundo ela, o ato faz parte da junção do evento 27o Grito dos Excluídos e Excluídas (da Igreja Eclesial de Base) e da campanha nacional Fora Bolsonaro, que está em sua 5a edição. “A concentração ocorre na Praça do Bandeirante e haverá caminhada até a Catedral Metropolitana”, informa Kelly.