“Eu defendo que nós possamos ousar”, diz Francisco Jr. sobre OSs
Candidato do PSD a prefeito de Goiânia afirma que Organizações Sociais são uma boa alternativa para resolver problemas da saúde na capital
“A OS é mais uma alternativa para ser usada quando as outras não estão funcionando.” Esse foi o argumento usado por Francisco Jr. (PSD) ao defender o uso de Organizações Sociais (OSs), parcerias público-privadas (PPPs), convênios e outras medidas que ajudem a melhorar os serviços públicos.
O candidato do PSD, que participou da sabatina do Mais Goiás e da Rádio 820 AM na manhã desta quarta-feira (31) na República da Saúde, aponta que o serviço Teleconsulta, da prefeitura, é feito por uma OS e tem dado certo. “É um serviço bom de callcenter porque você tem uma rotatividade muito grande, que dificilmente poderia ser feito por efetivos. A OS tem, de acordo com a lei, uma facilidade.”
Ao ser questionado se “está meio doido” por propor a contratação de 600 médicos nos primeiros meses de gestão se eleito, Francisco Jr. explica que essa medida é necessária para eliminar as filas e “retomar a saúde a uma normalidade”. “Esse programa pode durar seis meses, pode durar um ano. Mas há um número muito grande de pessoas esperando um especialista, uma cirurgia”, responde.
Para o pessedista, se isso não for adotado “nós vamos ficar o tempo inteiro trocando peça do carro com ele andando”. “Nós precisamos de um impacto, pôr ordem na saúde, eliminar as filas para, a partir, daí vir com um programa muito mais elaborado.”
Francisco Jr. diz que “a saúde de Goiânia está brincando de pingue-pongue com o paciente”. “A saúde municipal tem que atender de forma especial a saúde básica”, defende o candidato do PSD.