Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que movimentou R$ 1,2 milhão, tem dois apartamentos no Rio em seu nome
O ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), senador eleito pelo Rio de Janeiro e filho…
O ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), senador eleito pelo Rio de Janeiro e filho do futuro presidente Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz tem dois apartamentos registrados em seu nome na Zona Oeste do Rio. A Globonews pesquisou o nome do ex-assessor, de sua mulher, Marcia de Oliveira de aguiar, e das duas filhas, Evelyn e Nathalia Melo de Queiroz, em registros de cartórios, dos últimos 20 anos, e encontrou dois apartamentos: um na Praça Seca e outro, ainda em construção, na Taquara.
Os dois apartamentos estão registrados em nome do ex-assessor, que teve uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta bancária apontada por um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexado aos autos da Operação Furna da Onça, da Polícia Federal. Entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017, a conta recebeu R$ 605.552 — sendo R$ 84,1 mil da filha Nathalia Melo de Queiroz e R$ 18,8 mil da mulher, Márcia.
O primeiro imóvel foi comprado em 1999. O apartamento fica em condomínio na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, e tem 65 metros quadrados, com um sala, dois quartos, banheiro e cozinha. O imóvel é avaliado em pouco mais de R$ 200 mil.
O segundo apartamento — ainda na planta — fica na Taquara e foi comprado no dia 3 de julho de 2018. Segundo a reportagem da Globonews, os imóveis em construção custam apartir de R$ 280 mil.
No dia 11 de dezembro, O GLOBO revelou que o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz mora em uma casa, em um beco de um local simples na Taquara, na Zona Oeste do Rio.
Na viela onde Queiroz mora com a mulher, Márcia Aguiar, os imóveis são colados uns aos outros. No beco, há varais improvisados do lado de fora das casas, fios emaranhados e canos aparentes. Na casa de Queiroz, um adesivo rasgado com as fotos do presidente eleito Jair Bolsonaro e de seu filho Carlos, vereador no Rio, está colado na fachada. No segundo andar, que tem tem uma parte da laje sem revestimento, tapetes secavam no parapeito.