Ex-presidente da Comurg, Alisson Borges filia-se ao DC para tentar cadeira na Câmara de Goiânia

O ex-presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, teve diálogos avançados com o Solidariedade, nova legenda do prefeito Rogério Cruz, mas acabou se filiando ao Democracia Cristã (DC). Ele deverá tentar uma cadeira na Câmara Municipal. A sigla, inclusive, já fechou apoio à reeleição do chefe do executivo.

O DC, que liberou o deputado estadual cassado Fred Rodrigues, manteve o vereador Wellington Bessa em seus quadros e ainda contou com o reforço do vereador Izidio Alves, que estava no MDB. A meta do partido, de acordo com os seus dirigentes, é de eleger pelo menos um parlamentar.

Alisson Borges foi afastado pelo prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) após a Operação da Polícia Civil que mirou órgãos do primeiro escalão da prefeitura. Além da Comurg, as investigações nortearam a secretaria de Infraestrutura, Administração e a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). Além de Alisson, Luan Alves, ex-titular da Amma, também pediu exoneração para se dedicar às eleições.

Na residência de Alisson, a polícia encontrou R$ 431 mil reais em dinheiro vivo. Rogério Cruz pediu afastamento, mas antes mesmo do Conselho de Administração se reunir para avaliar o pedido do prefeito, o ex-presidente apresentou sua carta de renúncia. Dias depois, em sua despedida do cargo, alegou perseguição política.

Aos servidores, Borges disse que Rodolpho têm as bênçãos de Cruz para assumir interinamente o cargo e que já iria efetuar sua desincompatibilização por conta do período eleitoral, já que deseja se candidatar a vereador nas eleições em 2024. Exatamente por isso, disse que sofreu uma “represália eleitoral”. Justificou, inclusive, que os quase meio milhão de reais encontrados em sua residência já estavam incluídos na prestação feita ao declarar Imposto de Renda.