Ex-secretária de Barro Alto tem bens bloqueados por suposta contratação de empresa fantasma
Ex-secretária de Barro Alto tem bens bloqueados em investigação por contratação de empresa fantasma. O…
Ex-secretária de Barro Alto tem bens bloqueados em investigação por contratação de empresa fantasma. O pedido partiu do Ministério Público e também atingiu empresária, ex-servidora do município e a mencionada companhia. Ao todo, R$ 1.190.400 em dinheiro e propriedades foram congelados.
Segundo as investigações, a prefeitura contratou uma empresa para fazer digitalização de documentos para o município entre novembro e dezembro de 2019. O contrato acabou sendo expandido para todo o ano de 2020.
Além disso, o Ministério Público apurou que servidores municipais realizavam o trabalho contratado de digitalização de documentos em impressoras da própria prefeitura.
O trabalho, segundo relatado por servidores municipais, era feito por eles próprios, sem qualquer apoio da empresa contratada.
MP: Contratação de Empresa fantasma
As investigações ainda mostraram que a empresa contratada tinha como principal atividade o fornecimento de alimentos caseiros. Além disso, o endereço onde estava localizada, na verdade, é a casa da mãe da sua proprietária, em Porangatu, a 192,9 quilômetros de Barro Alto.
Em relação à ex-servidora comissionada, o promotor responsável pela ação relata que ela foi contratada pela prefeitura como prestadora de serviços de atualização de patrimônio público.
O Ministério Público encontrou atas de licitações em que ela figura como pregoeira, assim como foram encontrados seis contratos diferentes em nome dela para assessoria contábil, licitação e outros.
Constatou-se ainda que essa servidora também prestou serviços de digitalização de documentos em secretarias, além de ser prima da dona da empresa fantasma.
Ex-secretária de Barro Alto aponta que erro partiu de ex-servidora
Quanto à ex-secretária, o promotor afirma que ela reconheceu que a dona da empresa fantasma nunca entrou na sede da prefeitura para prestar serviços, alegando que a responsabilidade pela sua contratação foi da ex-servidora comissionada.
Promotoria aponta descumprimento do contrato
Na ação, o promotor sustenta que houve descumprimento do contrato firmado com a empresa, que serviu de fachada para a ex-servidora comissionada, que também é investigada em outro procedimento que apura o superfaturamento de contratação pelo município e pela Câmara de Vereadores de Barro Alto.