Executiva do Patriota destitui o presidente nacional Adilson Barroso
A Executiva nacional do Patriota decidiu destituir Adilson Barroso dos cargos de Presidente Nacional, membro…
A Executiva nacional do Patriota decidiu destituir Adilson Barroso dos cargos de Presidente Nacional, membro de Diretório Nacional e demais cargos partidários, nesta terça-feira (21). A informação foi confirmada pelo presidente do Patriota em Goiás, Jorcelino Braga.
Em nota, a executiva informou que se reuniu em Brasília nesta terça para deliberar o relatório do conselho de ética do partido, que analisou todas as denúncias de irregularidades cometidas pelo presidente afastado. Apesar da destituição, ficou mantida a filiação.
Confira a nota na íntegra sobre a destituição de Adilson Barroso:
“A Executiva nacional do Patriota reuniu-se em Brasilia-DF, nesta terça feira, 21/09/2021, para deliberar sobre o relatório do conselho de ética do partido, que analisou todas as denúncias de irregularidades cometidas pelo presidente afastado Adilson Barroso.
O relatório que foi aprovado por ampla maioria dos presentes, foi pela destituição do sr Adilson Barroso dos cargos de Presidente Nacional, membro de Diretório Nacional e demais cargos partidários, ficando mantido a sua filiação partidária.
Dessa forma temos a solução definitiva desse assunto.”
Relembre o caso que envolveu Adilson Barroso
Em 31 de maio, Adilson Barroso promoveu uma convenção do Patriota de forma irregular, segundo membros do partido. Na ocasião, houve a filiação do senador Flávio Bolsonaro. Isto serviria para abrir caminho para entrada do presidente Bolsonaro (sem partido).
A legenda, então, foi a Brasília pedir a anulação da mesma por irregularidades, como a destituição de delegados e convocação em prazo menor que o previsto no estatuto – três dias, em vez de seis. Em 7 de junho, o Cartório do Primeiro Ofício de Notas do Distrito Federal emitiu um nota devolutiva em que cobra esclarecimentos do presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso, sobre a convenção.
À época, por meio de nota, o vice-presidente nacional do partido, Ovasco Resende afirmou que, “mesmo com as irregularidades cometidas pelo Adilson, ele não conseguiu dentro da lei, a maioria dos convencionais com direito a voto”. E ainda: “Desde o primeiro momento entendemos que as manobras feitas pelo atual Presidente do Partido, não atendia a legislação vigente, tornando a suposta convenção, nula de pleno direito. Da nossa parte, continuaremos a manter total transparência, cumprindo todos os princípios legais.”
À época, o presidente do Patriota em Goiás e secretário nacional da sigla Jorcelino Braga afirmou que a maioria do diretório entendia que a convenção de maio era juridicamente perfeita e deveria anular a anterior. Segundo ele, ela foi convocada com três dias de antecedência, sem transparência. “A nossa é feita com quase dez dias de antecedência, com quórum qualificado, com transparência total, publicada no Diário Oficial da União e nos 27 estados.”
Afastado por 90 dias
Adilson Barroso foi, então, afastado por 90 dias após convenção convocada pelo vice Ovasco Resende em 24 de junho, para retornar ao cargo. Adilson já havia perdido na juízo de primeira instância e, então, recorreu a segunda, também sem sucesso.