Executivos Municipal e Estadual assinam convênio para continuidade de obras da Av. Leste-Oeste

Prefeitura de Goiânia e Estado de Goiás tem compromisso unificado agendado para a manhã desta segunda-feira (25). Trata-se da assinatura de um convênio entre os Executivos para continuidade da construção da Avenida Leste-Oeste. A iniciativa tem o intuito conectar, por outra via, a capital à cidade de Senador Canedo, mas tem sido destacada por ambos os lados como uma obra de mobilidade que servirá também para descongestionar vias da região Leste.

O projeto, orçado em R$ 70 milhões será dividido entre Município e Estado e inclui a revitalização da Praça do trabalhador e recuperação da Estação Ferroviárias. Íris (MDB) reforça que a expectativa é de que as obras tenham início imediato e adianta que o plano é revitalizar também a região central de Goiânia, após a conclusão dos trabalhos na Leste-Oeste e do BRT Norte-Sul.

O secretário municipal de Infraestrutura, Dolzonan Mattos, afirma que a intervenção acarretará em melhoras para o trânsito. “A região é o maior polo de confecções do Centro-Oeste e um dos três maiores do país e precisa de infraestrutura. Isso sem contar com a demandas normal da cidade, pois ali é intersecção de várias regiões”.

O Mais Goiás aguarda manifestação do Estado de Goiás sobre a iniciativa.

Região da 44

Para o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (ERA 44), Jairo Gomes, as obras serão recebidas positivamente pelo empresariado, uma vez que ajudarão a desenvolver o polo comercial da Região da Rua 44. “Após concluída, será um acesso fácil para ônibus e carros que trazem turistas de fora da capital para a região. Trará um alívio grande para o trânsito, pois a Leste-Oeste receberá o fluxo pesado ônibus e veículos das ruas apertadas região”, afirma.

Ele ressalta que o projeto a ser conduzido pelo poder público teve apoio da AER 44 e do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico e Goiânia (Codese), que reúne várias entidades e instituições representativas de vários setores produtivos, como a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg) e a própria AER44.

“Estado e prefeitura precisavam de um projeto executivo, mas na época em que a ideia surgiu nenhum dos dois tinha recursos para viabilizar a proposta. Assim, buscamos o Codese para que a entidade pudesse encampar o custo desse projeto, que mais tarde foi doado para a prefeitura. Só o projeto foi orçado em R$ 2 milhões, mas foi negociado com a empresa e ficou por R$ 1,4 milhão, sendo que parte foi bancado por empresários da 44 e a outra parte, por empresários de outras regiões da cidade que reconheceram a importância da proposta”.