ATENÇÃO ÀS MENTIRAS

Fake news parte de uma verdade e vira mentira no caminho, diz Francisco Jr.

Coordenador na campanha de Vanderlan, deputado federal usa lista de secretários do MDB como exemplo de informação falsa, mas diz que ela mostra partidos ou candidatos que apoiam o partido

Fake news parte de uma verdade e vira mentira no caminho, diz Francisco Jr.

O deputado federal Francisco Júnior (PSD), que é coordenador do plano de governo do candidato a prefeito de Goiânia Vanderlan Cardoso (PSD), disse que, no Brasil, a fake news virou regra. Para ele, ela parte de uma verdade e vira mentira no caminho. “Aquilo que ocorria no boca a boca, agora é virtual. Quem é candidato, é vítima pela exposição.”

Francisco aproveitou para falar, também, sobre a informação falsa do suposto secretario a ser indicado pelo candidato Maguito Vilela (MDB), se ele vencer o pleito. “Recebi de várias pessoas e isso é um bom exemplo de fake news. Divulgar a composição de um lado ou de outro é sempre uma fofoca. E as pessoas usam isso. O PT, como exemplo tinha dois indicados [na lista]. Quem não gosta do PT, não gostou daquela mensagem. Mas para quem gosta, a mensagem foi positiva.”

Então, “sempre parte de uma verdade e vira mentira no meio do caminho, existe apoio desses partidos ao MDB. De partidos ou candidatos, como é o caso do PT, com Adriana Accorsi. Aí a pessoa fica na dúvida”, corrobora seu ponto de vista.

Mais fakes

Questionado sobre com quais fake news Vanderlan foi atacado, ele lembra que, após o áudio do candidato sobre o senador Chico Rodrigues (DEM) – pego com dinheiro na cueca – foram ditas diversas mentiras. “Foram vários desdobramentos. Sempre vai para o interesse de quem quer divulgar. Disseram que ele apoiava o senador, sendo que ele nem comentou o gesto, a questão da cueca. Que teria participação, que estava em esquema… As fake news não são da imprensa, ela não existe, vai nas redes sociais”, frisou.

No áudio, divulgado pelo Mais Goiás em 16 de outubro, Vanderlan defende o senador Chico Rodrigues contra a interferência do Supremo Tribunal Federal (STF). “Não podemos aceitar essa interferência, decisão absurda de um ministro do Supremo, que tomou decisão autoritária.”

À época, a assessoria do candidato disse que ele não defendia “o senador do dinheiro na cueca”, mas a instituição Senado, que tem a competência de afastar ou não um congressista. No fim de outubro, Vanderlan gravou um vídeo em que disse ter falado “bobagem”.