Falsificação do cartão da filha de Bolsonaro começou na cidade de Cabeceiras de Goiás
Fraude teria acontecido para que a família fizesse viagens internacionais
O esquema de falsificação de cartões de vacinação que foi alvo da operação da Polícia Federal nesta manhã e forneceu registros fraudulentos ao ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, Laura, começou em Goiás com o preenchimento de um cartão de vacinação comum, em papel. A informação é da colunista Malu Gaspar, do jornal o O Globo.
Com o cartão em papel, o grupo então tentou registrá-lo no sistema eletrônico do SUS no município fluminense de Duque de Caxias, para que ele pudesse ser considerado oficial e valer, por exemplo, em viagens internacionais.
Segundo informações da Polícia Federal, a falsificação foi feita para que o então presidente e sua filha pudessem entrar nos Estados Unidos sem restrições. A então primeira-dama, Michelle, se vacinou nos Estados Unidos em setembro de 2021.
No entanto, como o lote de vacinas informado tinha sido enviado para Goiás e não para o Rio de Janeiro, o sistema rejeitou as informações.