NA CÂMARA

Feiras livres podem se tornar atividades essenciais em Goiânia

Projeto tramita na Câmara Municipal de Goiânia e pode "beneficiar toda Goiânia com abastecimento da cidade"

Feira livre em Goiânia (Foto: Prefeitura de Goiânia).

Um projeto que reconhece as feiras livres hortifrutigranjeiras e as praças de alimentação das feiras especiais e livres como atividades essenciais foi aprovado em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal na última quarta-feira (24). A matéria deve ser analisada em plenário.

Na justificativa, a vereadora Sabrina Garcez (PSD), autora do projeto, diz que com a liberação de feiras livres hortifrutigranjeiro e praças de alimentação de feiras especiais, haverá o beneficiamento de toda Goiânia, “com o correto abastecimento da cidade” e “descentralização das atividades de supermercado”. “Além de que as feiras são ambientes mais adequados para circulação de pessoas, por serem espaços abertos, de ampla circulação e arejados”, consta na justificativa.

A vereadora chegou a criticar os membros da CCJ por o projeto não ter sido incluído em votação emergencial, que aprovou projeto do Paço Municipal para permissão de compra de vacinas através de consórcio. Sabrina Garcez argumentou que se trata de uma questão essencial, pois famílias estão sem seu “ganha-pão”.

O vereador Mauro Rubem (PT) foi favorável à matéria e também à de autoria de Lucas Kitão (PSL) que torna cabelereiros e similares como essencial, mas destacou a importância de debater o caso com a secretaria municipal de Saúde, sugerindo o convite a um representante do órgão para uma reunião da comissão.