Fim das coligações proporcionais pode ser benéfico a Iris

Nas eleições de outubro não haverá a possibilidade da realização das chamadas “Coligações Proporcionais”. Não será mais permitida a união de diferentes partidos para formação de chapas para vereadores. Para o cientista político e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Robert Bonifácio, há diferentes desdobramentos para os partidos políticos e para os eleitores. O analista avalia que a nova regra pode beneficiar Iris caso seja candidato à reeleição.

A tendência deve ser o aumento no número de candidatos. Os partidos terão que lançar um número maior de nomes para tentar conseguir a maior quantidade possível de cadeiras na Câmara Municipal de Goiânia. Também deve haver um aumento de candidaturas a prefeito para dar sustentação e visibilidade as candidaturas proporcionais.

“Essa mudança de regra vai ocasionar mudança de estratégia eleitoral. Provavelmente teremos mais candidatos a prefeito porque a candidatura majoritária é um chamariz, uma grande exposição e isso ajuda a puxar votos para os vereadores”, declarou Robert Bonifácio.

O cientista político entende que Iris naturalmente representa a continuidade da gestão e que as demais candidaturas deverão apresentar algo novo, representando um posicionamento de oposição. Para ele, pode haver uma divisão dos votos dos candidatos de oposição, caso não seja montada uma estratégia, Iris pode ser eleito ainda no primeiro turno.

“Isso pode facilitar a vida dos candidatos mais conhecidos como é o caso de Iris Rezende, ou de que ele quem apoiar. As outras candidaturas serão de oposição, talvez isso fracione o voto dos oposicionistas, o voto dos descontentes com o governo municipal. Dessa forma, pode facilitar a vida de Iris e ele podendo ser eleito ainda no primeiro turno. Por outro lado, isso pode ainda gerar uma competição daqueles que desejam ir para o segundo turno com Iris”, analisou.