Flávio Canedo: Vitor Hugo não será presidente do PL em Goiás
Segundo Flávio Canedo, presidente do PL em Goiás, o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL)…
Segundo Flávio Canedo, presidente do PL em Goiás, o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL) quer a liderança do partido no Estado. Contudo, ele afirma que o parlamentar não vai conseguir a sigla, mesmo com a filiação de Bolsonaro (sem partido).
O PL negocia a filiação de Bolsonaro, que pode ou não ocorrer após interferências de Carlos Bolsonaro – filho do gestor federal e vereador no Rio de Janeiro –, que geraram um recuo e adiamento indefinido da data para migração do presidente para a sigla. A informação foi confirmada por Flávio ao Mais Goiás.
Ainda sobre Vitor Hugo, Flávio diz que o deputado federal tenta articular a presidência da sigla em Brasília, caso a filiação de Bolsonaro se concretize. Contudo, ele afirma que já foi definido nas reuniões que ocorreram durante a semana, que ele segue na liderança da legenda.
“Se ele é aliado de primeira hora de Bolsonaro, a deputada Magda Mofatto [esposa de Flávio] é ainda mais”, diz ao lembrar que a parlamentar quase foi vice do presidente em 2018. O portal também tentou contato com o deputado federal, mas não teve sucesso.
Articulação para filiação de Bolsonaro
O presidente do PL em Goiás está em São Paulo há uma semana, tratando com o líder da sigla no País, Valdemar Costa Neto, sobre a filiação de Bolsonaro. Até a semana passada, estava certa a filiação do chefe do Executivo Nacional em 22 de novembro.
Contudo, no domingo (14), Bolsonaro disse que a filiação dependia de mais conversa. O presidente está em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, nesta segunda-feira (15).
“O casamento tem que ser perfeito. Se não for 100%, que seja 99%. Se até lá nós afinarmos pode ser, mas eu acho difícil essa data, 22. Tenho conversado com ele [Valdemar], estamos de comum acordo que podemos atrasar um pouco esse casamento, para que ele não comece sendo muito igual aos outros”, declarou o presidente no domingo.
Após a fala, o PL emitiu uma nota assinada pelo presidente Valdemar, confirmando o recuo do partido e adiamento da filiação do presidente Bolsonaro. “Após intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo 14 com o presidente Jair Bolsonaro, decidimos, em comum acordo, pelo adiamento da anunciada cerimônia de filiação.”
E ainda: “Portanto, a data de 22 de novembro foi cancelada, não havendo, ainda, uma nova data para o compromisso de filiação.” Posteriormente, Valdemar disse, segundo o Metrópoles, que se Bolsonaro recuar da filiação, o PL estará liberado para votar como quiser na Câmara Federal. Com 43 deputados, o partido é o maior do Centrão naquele parlamento.