Funcionários da Prefeitura de Iaciara, no nordeste do Estado, são presos por peculato
Uma operação realizada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) em parceria com a Polícia Militar,…
Uma operação realizada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) em parceria com a Polícia Militar, deflagrada nesta segunda-feira (4), prendeu três funcionários da Prefeitura de Iaciara, município na região nordeste de Goiás.
A operação batizada de Catturandi tem o objetivo que desmontar um esquema de fraude em licitações e desvio de recursos na prefeitura da cidade. Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão. Os funcionários presos foram o secretário de Administração do município, João Carlos Rulka; o presidente da Comissão de Licitação, Darlos de Souza; e o contador municipal, Elder Novais Sampaio.
As buscas foram cumpridas nas Secretarias de Administração, Educação, Saúde, na prefeitura e na Comissão de Licitação, além da residência de um funcionário da prefeitura de Posse e nas casas dos detidos. Além dos funcionários presos, vários secret foram afastados de seus cargos, como os secretários de administração, saúde, educação e assistência social, o procurador do município, a gestora de contratos e o diretor da Garagem Municipal.
A investigação conduzida pela Promotoria de Justiça de Iaciara e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Entorno do Distrito Federal revelou a existência de uma organização criminosa na prefeitura do município que atuava na prática de peculato, ou seja, desvio de dinheiro público, além de fraude em licitações, falsidade ideológica e corrupção ativa e passiva
De acordo com o MPGO, foram três meses de investigação, ao longo dos quais ficou provado o desvio de combustível e fraude em processos licitatórios. Veículos particulares dos envolvidos, ou de pessoas fora da prefeitura, estavam sendo abastecidos como se fossem carros oficiais do município.
Após a desarticulação da organização, a investigação vai prosseguir com o objetivo de identificar outros envolvidos, além de outras práticas criminosas. O Mais Goiás tentou entrar em contato com a Prefeitura de Iaciara, mas não houve retorno.