Daniel Vilela, que lidera o MDB agora aliado ao governador Ronaldo Caiado (DEM), diz que a fusão do PSL com o DEM soma muito à aliança. Segundo ele, a fusão agrega.
“É o partido com maior tempo de televisão”, se refere ao PSL. “O maior número de deputados federais”, complementa com a regra. O impacto, destaca-se, também serve para o fundo eleitoral.
A fusão está praticamente certa. Na semana passada, a Executiva Nacional do DEM se reuniu, em Brasília, e concordou por unanimidade pela fusão com o PSL. O deputado federal Zacharial Calil (DEM), que participou do encontro, disse que agora falta acertar os detalhes, como nome, número e regras, mas que o martelo será batido em outubro, em sessão conjunta com o PSL.
“O partido terá novas regras, uma ampla discussão de funcionamento, além da questão do número. Essa reunião de ontem foi só do DEM, uma prévia para decidir a união. Mas digo que 80% já está resolvido.”
Segundo ele, por exemplo, já está acertado que o presidente nacional do DEM, ACM Neto, será o secretário geral da nova legenda. Além disso, Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, seria o líder da sigla.
Após a visita de Caiado ao diretório de MDB, em agosto, em 16 de setembro Daniel apresentou o resultado da consulta feita junto aos diretórios municipais sobre a aliança com o governador na Executiva, em Goiânia: 146 de 160 cartas foram favoráveis. Com isso, ficou oficial a caminhada entre as legendas em 2022. Já na última sexta (24), o governador anunciou Daniel Vilela como vice na eleição do ano que vem.
