DÚVIDAS

Senador Canedo: ‘Gestão ideológica’ atrapalha reeleição de Fernando Pellozo, avalia Vanderlan Cardoso

Vanderlan Cardoso coloca março como mês de definição sobre apoio a reeleição do atual prefeito

Eleito prefeito de Senador Canedo em 2020 com o apoio do senador Vanderlan Cardoso, o fisioterapeuta Fernando Pellozo (União Brasil), pode não repetir a dobradinha nas eleições de 2024. Ao Mais Goiás, o presidente do PSD em Goiás coloca dúvidas se caminhará com o atual gestor e diz que deve tomar uma decisão em março.

“Eu tive uma conversa com o prefeito, hoje a situação dele é muito complicada. Eu acho até injusto porque ele está trabalhando muito e arrumando a cidade. Mas virou uma coisa pessoal da população com ele. Algumas ações que foram feitas erradas, ao meu ver. Ele entrou muito na questão ideológica. Canedo é muito conservadora”, destaca Vanderlan em entrevista exclusiva ao portal.

Vanderlan Cardoso destacou que tratam-se de questões ligadas à pautas de esquerda que não foram bem digeridas pela população. “Quando eu fui prefeito, minha gestão era aberta à diversidade. Eu sempre via competência. Nas minhas empresas, temos gays, lésbicas… Eu tenho uma excelente relação com todos os segmentos. Mas não pode misturar e nem levantar bandeiras disso e daquilo. Você é prefeito? Tem que ser para todos”, destacou.

O senador destacou que pediu para que Pellozo superasse as dificuldades. “Conversei com ele no final de ano e vamos fazer uma nova avaliação em março. Falei pra ele trabalhar e ir pro campo. Vamos tentar ultrapassar essas resistências”, pontua. E não vê problemas no político ter trocado de partido.

Pellozo trocou o PSD pelo União Brasil, um dia após Vanderlan Cardoso ter assumido o comando da legenda em Goiás. “O Fernando é bem intencionado, não é malandro. Todas as obras que o pessoal não terminou ele tá terminando. Paço Municipal, Complexo Maguito Vilela, Centro de Especialidades. Fez muitos recapeamentos, tá tentando resolver o problema da água, então…[O problema com o eleitor] virou uma coisa pessoal. Quando faz os levantamentos, o eleitor cobra essa questão ideológica. É mais ou menos a questão do Doria em São Paulo. A gestão estava bem avaliada, mas o povo ficou com raiva dele”, completou.