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Gleisi rebate Caiado e afirma que PEC da Segurança de Lula não tira poder das polícias

De olho da disputa presidencial, governador de Goiás fez críticas à Lula

Gleisi rebate Caiado e afirma que PEC da Segurança de Lula não tira poder das polícias Ggovernador de Goiás fez críticas à Lula
Foto: Reprodução

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu nesta segunda-feira (31) as críticas feitas pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), sobre a atuação do governo Lula (PT) na segurança pública. Gleisi afirmou que a PEC da Segurança de Lula não tira poder das polícias, mas, sim, combate diretamente o crime organizado.

“Nenhum governo enfrentou o crime organizado e o tráfico de drogas como vem fazendo o presidente Lula“, declarou a ministra. Ela também criticou a fala de Caiado, que acusou o governo federal de estar “patrocinando a transição do Brasil de um Estado democrático para um Estado do narcotráfico”.

“Ao contrário do que diz o governador Caiado, a PEC da Segurança não tira poder das polícias nem dos governadores. A PEC tira poder das organizações criminosas e dos bandidos que ameaçam as famílias”, ressaltou Gleisi.

Além da questão da segurança pública, a ministra também rebateu declarações do governador sobre a renegociação da dívida dos estados, tema em que Caiado tem dado crédito à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“É o governador Caiado que não quer entender e muito menos reconhecer a contribuição do presidente Lula para resolver a situação crítica da dívida do estado de Goiás”, afirmou Gleisi.

Ela destacou que o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) já possui legislação definida e que a Lei Complementar 212 foi sancionada pelo próprio presidente Lula em 13 de janeiro, estabelecendo normas e prazos para adesão dos governos estaduais. “Só para Goiás, a União está abrindo mão de mais de R$ 5 bilhões de receita”, pontuou a ministra.

Caiado, em entrevista à Folha de S. Paulo, ironizou declarações recentes do presidente Lula sobre segurança pública e reforçou críticas à gestão federal. “Não é só uma República de roubo de celular. A verdade é que ele tem que entender que ele hoje está patrocinando a transição do Brasil de um Estado democrático para um Estado do narcotráfico”, disse o governador.

Ele também mencionou a expansão das facções criminosas e o impacto do crime organizado na economia. “Eu diria que hoje a droga está sendo um souvenir deles. Tudo isso está sendo disseminado. Em vez de dizer que é só o ladrão de celular, devia entender que estão hoje tomando todo o comando federal”, completou.

*Com informações da Folha de São Paulo