Teste de urnas com biometria para agradar militares ocorrerá em Goiás e 17 estados
Presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes explica que se trata do "projeto piloto"
Goiás, Distrito Federal e 17 Estados realizarão o teste de integridade com biometria de eleitores nas urnas eletrônicas. Serão 56 equipamentos destacados para o procedimento, conforme informa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é confirmado pelo site Poder360.
Presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes explica que se trata do “projeto piloto”, aprovado por unanimidade pelo TSE na última terça (13), e que ocorrerá no dia das eleições. A medida, cabe destacar, é uma sugestão das Forças Armadas.
O teste de integridade com biometria ocorrerá em uma sala próxima ao local da votação. Os locais serão definidos dez dias antes do pleito. Além disto, outros 583 urnas serão destacadas para o teste de integridade, que verifica se o voto depositado é o mesmo do registrado. Este ocorre desde 2002.
Ainda sobre o projeto piloto, este ocorrerá nas seguintes unidades da federação: Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Pernambuco.
Eleitores convidados deverão participar do acionamento da urna com biometria. A participação é, meramente, colocar o dedo no equipamento para iniciar processo. O convite será feito logo após a votação e será acompanhado por uma auditoria externa. A Corte divulgará os resultados.
Forças Armas não farão apuração paralela
No último dia 12, o TSE, por nota informou que as Forças Armadas não farão uma apuração paralela das eleições. Segundo a corte, não haverá “acesso diferenciado” aos dados do pleito.
A Justiça Eleitoral emitiu a nota após informações circularem sobre um acordo entre as duas entidades para os militares fiscalizarem as urnas. “Não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados.”
Segundo o TSE, a contagem simultânea de votos já é realizada e os boletins de urnas (BUs, documentos impressos nos equipamentos após o encerramento da votação com resultado, brancos, nulos e abstenções) sempre existiram.
Confira a nota AQUI.