SEM FOLGA

Governo de Goiás não decreta ponto facultativo em 6 de setembro

Na terça (7), Dia da Independência, haverá manifestações a favor do governo federal

Palácio Pedro Ludovico, sede do Governo Estadual (Foto: divulgação/governo)

O governo de Goiás não vai decretar ponto facultativo na segunda-feira (6), véspera do feriado do Dia da Independência, 7 de setembro. Com isso, os servidores estaduais devem trabalhar normalmente.

A informação foi confirmada ao portal pela assessoria do governo. Não há justificativa, apenas não será decretado o ponto facultativo, conforme informado.

Goiânia e o Judiciário de Goiás, por sua vez, terão o ponto facultativo na data. No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB), ainda em agosto, decidiu dispensar os servidores no dia 6, a fim de evitar os tumultos de 7 de setembro, quando haverá manifestações Supremo Tribunal Federal (STF) e em apoio ao presidente Bolsonaro.

Vale lembrar, além de simpatizantes do presidente, PMs do Brasil têm se preparado para participar dos atos do feriado, mas também para lutar contra o comunismo e retirar os ministros do STF. A informação foi antecipada pelo Poder360 há alguns dias, após o site ter acesso a mensagens de WhatsAp de praças e oficiais da ativa e da reserva.

Em Goiás, contudo, a Polícia Militar (PM-GO) não deve aderir. Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado (SSP), Rodney Miranda, não há indicativo de adesão.Ele informa, contudo, que aqueles que não estão fardados não têm impedimento, desde que seja um manifesto ordeiro e pacífico. “Não há nenhum tipo de planejamento. Tocaremos nossa agenda como se fosse um dia qualquer”, revela o titular da pasta.

Da mesma forma, um oficial, que pediu para não ser informado, corroborou a fala do secretário. Segundo ele, apenas policiais que estiverem de folga e que quiserem participar poderão ir ao evento. Contudo, ele reforça que este é um ato sem ligação com a corporação.

“Não é de bom tom para a instituição fazer esse tipo de manifestação política, uma vez que é subordinada ao Executivo estadual”, justificou.