“Governo do Haddad seria democrático”, diz Rodrigo Maia
Ex-presidente da Câmara admite que votou em Bolsonaro em 2018, mas diz que, no ano que vem, vota no petista, se o segundo turno se repetir
O ex-presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia (DEM) lamentou ter votado em Bolsonaro (sem partido) em 2018, mas justificou que o fez por causa da agenda econômica prometida. Contudo, segundo ele, em 2022 votaria em Fernando Haddad (PT), se o segundo turno se repetisse.
“Com todas as divergências na agenda minha e do PT, sei que o governo do Haddad seria um governo democrático”, disse em entrevista nesta quarta (24) ao jornalista Kennedy Alencar, do UOL.
Maia afirmou, ainda, que o governo Bolsonaro abandonou a agenda econômica prometida em 2018.
Haddad
Vale destacar, no último dia 30 o ex-presidente Lula pediu que Haddad fosse o candidato e colocasse “o bloco na rua. E eu aceitei”, disse ele, naquele momento, à TV 247.
Em entrevista recente, o deputado federal Rubens Otoni (PT) também endossou a candidatura do ex-ministro da Educação de Lula. “Nosso candidato já era o Haddad. Não há novidades até aí. Poderá haver se o Lula recuperar os direitos políticos. Aí Lula será o candidato”, declarou.