Grupo de Bolsonaro busca assinaturas em Goiás para criar partido, neste sábado

O Aliança pelo Brasil, partido idealizado por Bolsonaro – mas ainda não oficializado – realiza, neste sábado (31), a partir das 9h, em Goiânia, o Dia D para a retomada dos trabalhos para a criação da sigla. O encontro, que ocorre no salão da Associação dos SubTenentes e Sargento do Estado de Goiás, no setor Sul, terá a presença do deputado federal e ex-líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL).

“Fico muito feliz em participar e coordenar essa retomada. Tenho certeza que participarão pessoas integras, conservadoras, ligada aos valores cristãos e da família. Esse é o sentimento do presidente Bolsonaro, buscar pessoas alinhadas a ele”, afirmou Vitor Hugo.

Vale citar, a sigla, que tentava se viabilizar para este pleito, apresentou mais de 80 mil fichas assinadas, mas apenas 15.595 foram aprovadas, até o dia 2 de julho. Para ser fundado, ele precisava da assinatura de 491,9 mil eleitores, com firmas registradas em cartório, em, no mínimo, nove estados.

Partido

Bolsonaro tenta fundar o Aliança pelo Brasil desde a saída do PSL, em 19 de novembro. Uma semana depois, a sigla já havia divulgado o estatuto.

Os quatro princípios da legenda são: “Respeito a Deus e à religião; respeito à memória, à identidade e à cultura do povo brasileiro; defesa da vida, da legítima defesa, da família e da infância; garantia da ordem, da representação política e da segurança.” O número escolhido para a legenda é o 38.

À época, o site Poder360 elencou diversas exigências para atuação dos filiados, como defesa da democracia, da soberania popular e da representação política, da dignidade humana e da limitação do poder; defesa da família como núcleo essencial da sociedade e do direito de os pais educarem seus filhos segundo suas próprias convicções morais e religiosas; proteção da infância e combate a qualquer ideologia que busque a erotização das crianças ou o desvirtuamento de sua condição natural e da formação de sua personalidade; combate ao crime, à impunidade e a tentativas de legalização das drogas ilícitas; combate ao comunismo, ao nazifascismo, ao globalismo e a toda e qualquer ideologia que atente contra à dignidade humana, à ordem natural e às liberdades individuais.