PLANO DE IMUNIZAÇÃO

Grupo de comorbidades pode ser vacinado até o fim de maio em Goiás

Estado recebeu 11,8 mil doses da CoronaVac e na manhã desta segunda, recebeu 211.000 doses de AstraZeneca

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) liberou, na segunda-feira (3), um formulário para comprovação de comorbidades para fins de vacinação contra Covid-19. (Foto: Jucimar de Sousa)

O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, apontou, em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (3), que se o Ministério da Saúde cumprir o calendário de envio, a vacinação do grupo das comorbidades pode ser vacinado até o fim de maio. No entanto, Ismael Alexandrino alerta que se trata de o maior quantitativo a ser vacinado desde o início da imunização contra a Covid-19. Segundo levantamento da pasta, são 616 mil pessoas que se enquadram nos parâmetros estabelecidos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

No sábado (1), o Estado recebeu 11,8 mil doses da CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan e na manhã desta segunda, recebeu 211.000 doses de AstraZeneca, que devem distribuídas para os municípios ainda hoje. Está previsto ainda a chegada de 17.200 doses na madrugada de terça-feira (4).

Pfizer

O imunizante da Pfizer exigirá uma logística diferente. De acordo com o secretário, além das baixas temperaturas, que exigem câmaras frigoríficas especiais, há também o tempo em que a vacina pode ficar em temperatura mais elevada. Além disso, é preciso de diluição e seringa diferente da usada na AstraZeneca e CoronaVac, já aplicadas em Goiás desde o início da imunização contra a Covid-19.

Neste sentido, conforme aponta Ismael Alexandrino, é preciso aprimorar a logística, por isso o Ministério da Saúde solicitou que a vacina seja aplicada somente nas capitais no primeiro momento. No entanto, o Estado estuda a aplicação futura em outros municípios que tenham equipamento de refrigeração disponíveis.

Efeitos adversos

Ismael Alexandrino ainda comentou sobre os efeitos colaterais relatados por pessoas imunizadas pela AstraZeneca. Segundo o secretário é comum em qualquer vacina que haja esse tipo de reação, sobretudo febre baixa, dor local e até náusea. “Não temos que ficar escolhendo marca de vacina”, ressaltou e completou que a H1n1 também apresenta efeitos em algumas pessoas.