Veja o que já se sabe sobre a operação policial contra Gustavo Mendanha e 14 alvos
Prefeito Vilmar Mariano não foi alvo neste primeiro momento
Além do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo mendanha (Patriota), e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Davi Mendanha, outras 13 pessoas foram alvos de operação (servidores e ex-servidores da prefeitura) da Polícia Civil, nesta quinta-feira (19). É preciso dizer, a Operação “Dose Dupla” investiga irregularidades na licitação e na execução da obra da nova sede da Câmara Municipal, iniciada há cerca de 4 anos.
À época, o hoje prefeito Vilmar Mariano (MDB) era o presidente da Casa de Leis. Ele, contudo, não consta nos autos da ação da polícia. Inclusive, não houve cumprimento de mandado na casa dele ou na prefeitura.
Por meio de nota, Davi Mendanha informou que sempre esteve “à disposição das autoridades para esclarecer qualquer ato público que tomei à frente da Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Aparecida, entre 2017 e 2020, e também como secretário municipal de Desenvolvimento Urbano porque pauto a minha atuação no setor público pelos princípios constitucionais da legalidade, moralidade, eficiência”.
E ainda: “Em relação ao fato investigado pela Polícia Civil, não há qualquer irregularidade na execução das obras da nova sede da Câmara, no período em que trabalhei como Procurador Geral do Poder Legislativo, estou tranquilo e provarei isso no decorrer das investigações.” Ele teve documentos apreendidos.
Já Gustavo, que teve dois computadores apreendidos, explicou que os equipamentos são dos filhos e estavam estragados. Além disso, relatou que a operação causou “estranheza”, uma vez que não era presidente da Câmara, à época dos fatos investigados.
“Me causa estranheza e indignação de alguma forma. Sempre me coloquei à disposição da população e dos órgãos de segurança pública para dar quaisquer explicações, se necessário”, pontua. “Acredito que foi um erro processual”, define ao ser questionado o porquê da operação.
Além deles, a casa de Olair Silva, assessor especial do prefeito Vilmar Mariano, também foi alvo de mandados de busca e apreensão. A identidade de outros envolvidos não foi divulgada, nem se tiveram prisões.
A Câmara Municipal de Aparecida também foi procurada. A Casa enviou a seguinte nota:
“A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia vem a público esclarecer que não houve qualquer desdobramento nas dependências físicas da sede do Poder Legislativo em relação à operação da Polícia Civil realizada nesta manhã, que abrangeu endereços de pessoas que passaram pela Câmara em gestões anteriores.
É importante salientar que, de acordo com as informações veiculadas pela imprensa, os fatos sob investigação não guardam relação com a atual gestão desta Casa Legislativa. Tais acontecimentos se referem a administrações passadas.
A Câmara de Aparecida reitera seu compromisso com a transparência e a cooperação com as autoridades sempre que necessário e quando solicitado de forma oficial. Continuaremos a acompanhar a situação e permaneceremos à disposição para colaborar, de forma institucional, no esclarecimento dos fatos.
Acreditamos na importância da justiça e da apuração adequada dos acontecimentos para garantir a confiança da população em suas instituições.”
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