PALANQUE

“Homem armado jamais será escravizado”, diz Jair Bolsonaro em Goiânia

Presidente disse a frase após receber uma viola autografada pelo cantor Amado Batista

"Homem armado jamais será escravizado", diz Bolsonaro em Goiânia (Foto: Carlos Eduardo)

“Homem armado jamais será escravizado”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em Goiânia. Neste sábado (28), ele participou de evento duplo na Assembleia de Deus Campinas, no Setor Coimbra. Declaração foi feita após entrega de viola autografada pelo cantor Amado Batista.

A primeira agenda do dia foi o  Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos. Evento teve culto ministrado pelo bispo Eurípedes José do Carmo. Depois, Bolsonaro participou de evento político no anexo da igreja, com presença de deputados, prefeitos e autoridades.

Presença do presidente foi marcada por aglomerações e cumprimentos a pessoas sem uso de máscara de proteção facial. Equipamento é considerado indispensável por médicos e profissionais de saúde no combate à disseminação do coronavírus.

Chegada: aglomeração com apoiadores

Bolsonaro chegou ao local por volta das 9h, quando comeu um pastel com caldo de cana. Apoiadores se aglomeraram em torno do presidente e posaram para fotos.

O encontro político teve início por volta das 11h e contou com presença do bispo Oídes José do Carmo, deputados estaduais, o ex-piloto Nelson Piquet, o prefeito de Goiânia Rogério Cruz, senadores Vanderlan e Luiz do Carmo, além de outras autoridades.

Registro de aglomeração pela presença de Jair Bolsonaro em Goiânia
Público se aglomerou para ver e fotografar presidente (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O governador Ronaldo Caiado (DEM) participou apenas do Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos e não ficou para o evento político.

O evento contou com o hino nacional sertanejo, claque aos gritos de “mito” e “fora, PT”.

Discurso após  Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos

Bolsonaro voltou a criticar as medidas de isolamento social para combate à Covid-19 e saudou os produtores rurais por “não terem parado”. Ele atribuiu a crise econômica ao “fique em casa”, sem citar mais de 500 mil mortes causadas pelo coronovírus.

Presidente ainda reforçou sobre a mudança a ser feita no Bolsa Família, que deve tramitar no Congresso Nacional ainda neste ano. Disse ainda que o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, indicado pelo Centrão, como parte do Ministério formado por critérios técnicos.

7 de setembro e indígenas

“Convido os ministros do STF a falar no carro de som para falar com o povo brasileiro”, disse o presidente sobre o ato marcado para o dia 7 de setembro.

Além disso, disse que os acampados em Brasília contra o Marco Temporal não sabem o que estão fazendo lá e que são usados como massa de manobra pelo Movimento dos Sem Terra (MST).

“Nenhum produtor rural vai dormir hoje e acordar com a terra demarcada como terra indígena. A propriedade é sagrada para o nosso governo”, declarou.

Presidente acena para o público
Bolsonaro retorna para Brasília neste sábado (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)